#: locale=pt ## Tour ### Description ### Title tour.name = Museu de Paleontologia ## Skin ### Button Button_6B3517BB_64A6_3EE4_41D7_49868CE9F7A9.label = BUTTON Button_6B3517BB_64A6_3EE4_41D7_49868CE9F7A9_mobile.label = BUTTON Button_6B3DCC00_647A_DF9A_41D5_DC120403F72A.label = FOTOS 360º Button_6B3DCC00_647A_DF9A_41D5_DC120403F72A_mobile.label = FOTOS 360º Button_748008CC_648F_B8AA_41C2_97E5C5DE0CD2.label = ALBUM DE FOTOS Button_748008CC_648F_B8AA_41C2_97E5C5DE0CD2_mobile.label = ALBUM DE FOTOS Button_750C11A1_648F_A89A_41C9_2E58278A81A6.label = INFORMAÇÕES Button_750C11A1_648F_A89A_41C9_2E58278A81A6_mobile.label = INFORMAÇÕES Button_9EF4CC3D_8509_223B_41CA_EC8DD1689B86.label = Tabela do tempo geológico Button_C15A7365_4DD1_9559_41CA_3F4B2B206377.label = Ficha Técnica Button_C15A7365_4DD1_9559_41CA_3F4B2B206377_mobile.label = Ficha Técnica ### Dropdown DropDown_DA783A1E_4C31_F6EB_41C8_7144642CB015.label = Períodos DropDown_DA783A1E_4C31_F6EB_41C8_7144642CB015_mobile.label = Períodos ### Multiline Text HTMLText_68B7DD2B_47F5_F035_41C9_88C30405A720.html =
Pré-Cambriano



O Pré-Cambriano é o intervalo de tempo que corresponde desde a formação da Terra até o período chamado Cambriano. É o maior intervalo de tempo da história da Terra. Teve início há 4,6 bilhões de anos e durou mais de 4 bilhões de anos, o que corresponde a aproximadamente 90% de todo o tempo geológico. O início do Pré-Cambriano foi um momento importante para a constituição do nosso planeta em diversos aspectos: É nesse período que se formou a crosta terrestre, a atmosfera e os oceanos primitivos. Estes, no entanto, eram anóxicos, ou seja, tinham concentrações ínfimas de oxigênio. Houve também uma intensa queda de meteoritos na superfície terrestre. Inclusive a formação da Lua é resultado da colisão de um planeta do tamanho de Marte, chamado de Theia, contra a Terra.


Os primeiros registros de vida na Terra datam de um intervalo entre 4,2 e 3,8 bilhões de anos. Esses registros são fósseis químicos, isto é, vestígios da atividade biológica sintetizados por seres vivos. Os primeiros seres vivos eram anaeróbios, ou seja, não precisavam de oxigênio para viver. Já os primeiros registros de organismos fotossintetizantes datam de 3,5 bilhões de anos e correspondem a cianobactérias, algumas das quais formavam colônias ao longo da costa que induziram a formação de estruturas denominadas estromatólitos. O processo de fotossíntese foi o principal responsável pelo acúmulo de oxigênio nos oceanos e na atmosfera, um evento que ocasionou profundas modificações em nosso planeta.


Uma das consequências do aumento dos níveis de oxigênio na atmosfera foi a ocorrência de uma das maiores glaciações já registradas, há 700 milhões de anos. Este resfriamento global mudou o curso da evolução dos seres vivos, causando extinções, adaptações e o surgimento de grupos mais complexos, mostrando que a história da vida não se desenvolve de forma contínua.


No final do Pré-Cambriano, entre 635 e 542 milhões de anos, ocorrem os registros mais antigos de organismos complexos, denominados de Biota de Ediacara. Estes organismos estão preservados como impressões em antigos sedimentos marinhos e não possuem carapaças e esqueletos mineralizados. Ao mesmo tempo em que a Biota de Ediacara vivia, os ancestrais dos animais modernos estavam se diversificando. O fim do Pré-Cambriano e o início do Éon Fanerozoico é marcado por uma diversificação de extraordinária rapidez, evento denominado Explosão Cambriana.


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Pré-Cambriano



O Pré-Cambriano é o intervalo de tempo que corresponde desde a formação da Terra até o período chamado Cambriano. É o maior intervalo de tempo da história da Terra. Teve início há 4,6 bilhões de anos e durou mais de 4 bilhões de anos, o que corresponde a aproximadamente 90% de todo o tempo geológico. O início do Pré-Cambriano foi um momento importante para a constituição do nosso planeta em diversos aspectos: É nesse período que se formou a crosta terrestre, a atmosfera e os oceanos primitivos. Estes, no entanto, eram anóxicos, ou seja, tinham concentrações ínfimas de oxigênio. Houve também uma intensa queda de meteoritos na superfície terrestre. Inclusive a formação da Lua é resultado da colisão de um planeta do tamanho de Marte, chamado de Theia, contra a Terra.


Os primeiros registros de vida na Terra datam de um intervalo entre 4,2 e 3,8 bilhões de anos. Esses registros são fósseis químicos, isto é, vestígios da atividade biológica sintetizados por seres vivos. Os primeiros seres vivos eram anaeróbios, ou seja, não precisavam de oxigênio para viver. Já os primeiros registros de organismos fotossintetizantes datam de 3,5 bilhões de anos e correspondem a cianobactérias, algumas das quais formavam colônias ao longo da costa que induziram a formação de estruturas denominadas estromatólitos. O processo de fotossíntese foi o principal responsável pelo acúmulo de oxigênio nos oceanos e na atmosfera, um evento que ocasionou profundas modificações em nosso planeta.


Uma das consequências do aumento dos níveis de oxigênio na atmosfera foi a ocorrência de uma das maiores glaciações já registradas, há 700 milhões de anos. Este resfriamento global mudou o curso da evolução dos seres vivos, causando extinções, adaptações e o surgimento de grupos mais complexos, mostrando que a história da vida não se desenvolve de forma contínua.


No final do Pré-Cambriano, entre 635 e 542 milhões de anos, ocorrem os registros mais antigos de organismos complexos, denominados de Biota de Ediacara. Estes organismos estão preservados como impressões em antigos sedimentos marinhos e não possuem carapaças e esqueletos mineralizados. Ao mesmo tempo em que a Biota de Ediacara vivia, os ancestrais dos animais modernos estavam se diversificando. O fim do Pré-Cambriano e o início do Éon Fanerozoico é marcado por uma diversificação de extraordinária rapidez, evento denominado Explosão Cambriana.


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Ficha Técnica


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto de Geociências


Diretor Dr. André Sampaio Mexias
Vice-Diretor Dr. Nelson Sambaqui Gruber


Departamento de Paleontologia e Estratigrafia


Chefe: Dr. Paulo Alves de Souza
Vice-Chefe: Dr. Claiton Marlon dos Santos Scherer


Corpo Docente
Dra. Ana Karina Scomazzon
Dra. Ana Maria Pimentel Misuzaki
Dr. Cesar Leandro Schultz
Dr. Claiton Marlon dos Santos Scherer
Dr. Eduardo Guimarães Barbosa
Dr. Fernando Erthal
Dr. Heitor Roberto Dias Francischini
Dr. João Carlos Coimbra
Dr. Juliano Kuchle
Dra. Margot Guerra Sommer
Dra. Maria Alejandra Gómez Pivel
Dr. Paulo Alves de Souza
Dr. Roberto Iannuzzi
Dr. Rualdo Menegat


Corpo Técnico
Bruno Tubino Noronha – Técnico de Laboratório
Luiz Flávio Pereira Lopes – Assistente Administrativo
Micheli Pereira de Souza – Museóloga
Protásio Antônio Vervloet Paim – Geólogo


Museu de Paleontologia da UFRGS Irajá Damiani Pinto


Diretor: Dr. Cesar Leandro Schultz


Assessores Técnicos da Direção:
Micheli Pereira de Souza – Museóloga
Protásio Antônio Vervloet Paim – Geólogo


Curadores de Núcleo:
Núcleo de Microfósseis: Dr. João Carlos Coimbra
Núcleo de Paleobotânica: Dr. Roberto Iannuzzi
Núcleo de Paleoinvertebrados: Dr. Fernando Erthal; Geólogo Protásio A. V. Paim
Núcleo de Paleovertebrados: Dr. Cesar L. Schultz; Dr. Heitor Roberto Dias Francischini
Núcleo de Palinologia: Dr. Paulo Alves de Souza
Núcleo de Memória Científica: Dr. Rualdo Menegat
Núcleo de Comunicação: Museóloga Micheli Pereira de Souza


Bolsistas:
Andrey Reinehr Zarpelon
Arielle Both Gazzana
Lucca Santos da Cunha
Vanessa Eschiletti Almeida


Tour virtual


Apoio: Departamento de Paleontologia e Estratigrafia e Instituto de Geociências/UFRGS


Produção: Empresa tourvirtual360.com.br
Cristiane Macedo – Webdesign
Prof. Dr. Ricardo Macedo - Fotografia


Curadoria:
Heitor Roberto Dias Francischini
Lucca Santos da Cunha – Bolsista
Micheli Pereira de Souza


RedaçãoTextual
Ana Karina Scomazzon
Arielle Both Gazzana
Cesar Leandro Schultz
Heitor Roberto Dias Francischini
Ivone Purper
João Carlos Coimbra
Lucca Santos da Cunha
Maria Alejandra Gómez Pivel
Micheli Pereira de Souza
Norma Luiza Würdig
Paulo Alves de Souza
Protásio Antônio Vervloet Paim


Revisão Textual
Ana Karina Scomazzon
Cesar Leandro Schultz
João Carlos Coimbra
Maria Alejandra Gómez Pivel
Paulo Alves de Souza
Roberto Iannuzzi


Locução:
Cesar Leandro Schultz
Lucca dos Santos Cunha
Micheli Pereira de Souza


Fotografias:
Ana Karina Scomazzon
Anderson de Morais
Cristianini Trescastro Bergue
Cristina Moreira Félix
Giovana Pedrol de Freitas
Heitor Roberto Dias Francischini
Ismar de Souza Carvalho
Jaime Yesid Suárez-Ibarra
Luís Flávio Pereira Lopes
Marla da Silva Saldanha
Micheli Pereira de Souza
Miriam Cazzulo-Klepzig
Paula Dentzien Dias
Sandro Monticelli Petró
Sara Nascimento


Edição de imagens e reconstrução 3D:
Adolfo Bittencourt
Dorothy Ballarini
Gabriel Matte
Gabriel Schäffer Sipp
Maurício Rodrigo Schmitt
Voltaire Dutra Paes Neto
Ricardo Macedo


Reconstruções artísticas:
Adalberto Almeida
Ariel Milani Martine
Bianca Mastrantonio
Deverson Silva (Pepi)
Jorge Blanco
Jorge Herrmann
Luis Henrique Mayer
Márcio Castro
Maurílio Oliveira
Melissa Gussukuma
Voltaire Dutra Paes Neto


Agradecimentos:
Dr. Alexander Kellner (MN/UFRJ)
Dr. Agustín Guillermo Martinelli (MACN)
Dra. Ana Maria Ribeiro (MCN/FZBRS)
Dra. Bianca Martins Mastrantonio (UFRGS)
Dra. Cláudia Rodrigues (MN/UFRJ)
Dr. Flávio Augusto Pretto (CAPPA/UFSM)
Gabriela Evangelista (MN/UFRJ)
Dra. Marina Bento Soares (MN/UFRJ)
Dra. Mírian Lisa Alves Forancelli Pacheco (UFSCar)


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Ficha Técnica


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto de Geociências


Diretor Dr. André Sampaio Mexias
Vice-Diretor Dr. Nelson Sambaqui Gruber


Departamento de Paleontologia e Estratigrafia


Chefe: Dr. Paulo Alves de Souza
Vice-Chefe: Dr. Claiton Marlon dos Santos Scherer


Corpo Docente
Dra. Ana Karina Scomazzon
Dra. Ana Maria Pimentel Misuzaki
Dr. Cesar Leandro Schultz
Dr. Claiton Marlon dos Santos Scherer
Dr. Eduardo Guimarães Barbosa
Dr. Fernando Erthal
Dr. Heitor Roberto Dias Francischini
Dr. João Carlos Coimbra
Dr. Juliano Kuchle
Dra. Margot Guerra Sommer
Dra. Maria Alejandra Gómez Pivel
Dr. Paulo Alves de Souza
Dr. Roberto Iannuzzi
Dr. Rualdo Menegat


Corpo Técnico
Bruno Tubino Noronha – Técnico de Laboratório
Luiz Flávio Pereira Lopes – Assistente Administrativo
Micheli Pereira de Souza – Museóloga
Protásio Antônio Vervloet Paim – Geólogo


Museu de Paleontologia da UFRGS Irajá Damiani Pinto


Diretor: Dr. Cesar Leandro Schultz


Assessores Técnicos da Direção:
Micheli Pereira de Souza – Museóloga
Protásio Antônio Vervloet Paim – Geólogo


Curadores de Núcleo:
Núcleo de Microfósseis: Dr. João Carlos Coimbra
Núcleo de Paleobotânica: Dr. Roberto Iannuzzi
Núcleo de Paleoinvertebrados: Dr. Fernando Erthal; Geólogo Protásio A. V. Paim
Núcleo de Paleovertebrados: Dr. Cesar L. Schultz; Dr. Heitor Roberto Dias Francischini
Núcleo de Palinologia: Dr. Paulo Alves de Souza
Núcleo de Memória Científica: Dr. Rualdo Menegat
Núcleo de Comunicação: Museóloga Micheli Pereira de Souza


Bolsistas:
Andrey Reinehr Zarpelon
Arielle Both Gazzana
Lucca Santos da Cunha
Vanessa Eschiletti Almeida


Tour virtual


Apoio: Departamento de Paleontologia e Estratigrafia e Instituto de Geociências/UFRGS


Produção: Empresa tourvirtual360.com.br
Cristiane Macedo – Webdesign
Prof. Dr. Ricardo Macedo - Fotografia


Curadoria:
Heitor Roberto Dias Francischini
Lucca Santos da Cunha – Bolsista
Micheli Pereira de Souza


RedaçãoTextual
Ana Karina Scomazzon
Arielle Both Gazzana
Cesar Leandro Schultz
Heitor Roberto Dias Francischini
Ivone Purper
João Carlos Coimbra
Lucca Santos da Cunha
Maria Alejandra Gómez Pivel
Micheli Pereira de Souza
Norma Luiza Würdig
Paulo Alves de Souza
Protásio Antônio Vervloet Paim


Revisão Textual
Ana Karina Scomazzon
Cesar Leandro Schultz
João Carlos Coimbra
Maria Alejandra Gómez Pivel
Paulo Alves de Souza
Roberto Iannuzzi


Locução:
Cesar Leandro Schultz
Lucca dos Santos Cunha
Micheli Pereira de Souza


Fotografias:
Ana Karina Scomazzon
Anderson de Morais
Cristianini Trescastro Bergue
Cristina Moreira Félix
Giovana Pedrol de Freitas
Heitor Roberto Dias Francischini
Ismar de Souza Carvalho
Jaime Yesid Suárez-Ibarra
Luís Flávio Pereira Lopes
Marla da Silva Saldanha
Micheli Pereira de Souza
Miriam Cazzulo-Klepzig
Paula Dentzien Dias
Sandro Monticelli Petró
Sara Nascimento


Edição de imagens e reconstrução 3D:
Adolfo Bittencourt
Dorothy Ballarini
Gabriel Matte
Gabriel Schäffer Sipp
Maurício Rodrigo Schmitt
Voltaire Dutra Paes Neto
Ricardo Macedo


Reconstruções artísticas:
Adalberto Almeida
Ariel Milani Martine
Bianca Mastrantonio
Deverson Silva (Pepi)
Jorge Blanco
Jorge Herrmann
Luis Henrique Mayer
Márcio Castro
Maurílio Oliveira
Melissa Gussukuma
Voltaire Dutra Paes Neto


Agradecimentos:
Dr. Alexander Kellner (MN/UFRJ)
Dr. Agustín Guillermo Martinelli (MACN)
Dra. Ana Maria Ribeiro (MCN/FZBRS)
Dra. Bianca Martins Mastrantonio (UFRGS)
Dra. Cláudia Rodrigues (MN/UFRJ)
Dr. Flávio Augusto Pretto (CAPPA/UFSM)
Gabriela Evangelista (MN/UFRJ)
Dra. Marina Bento Soares (MN/UFRJ)
Dra. Mírian Lisa Alves Forancelli Pacheco (UFSCar)


## Media ### Subtitle panorama_DCE5AEB6_4DF1_8F3B_41BA_F45711B22360.subtitle = Nossa exposição está organizada como uma linha do tempo que conta a História da Terra. Começamos com a formação do planeta e seguimos através do tempo geológico, abordando os principais grupos de organismos existentes, eventos climáticos e geológicos e as mudanças que ocorreram na paisagem da Terra durante sua história. Em cada painel você encontrará áudios e textos sobre o período representado, com imagens dos principais fósseis e informações relevantes sobre esse intervalo de tempo. Ao final você pode assinar nosso livro de visitas digital e registrar sua presença em nosso tour! ### Title album_066D1C04_42F5_F500_41CE_9326CA886042.label = Destaques Dinossauros - Cretáceo album_066D1C04_42F5_F500_41CE_9326CA886042_0.label = 01 album_066D1C04_42F5_F500_41CE_9326CA886042_1.label = 02 album_066D1C04_42F5_F500_41CE_9326CA886042_2.label = 03 album_066D1C04_42F5_F500_41CE_9326CA886042_3.label = 04 album_066D1C04_42F5_F500_41CE_9326CA886042_4.label = 05 album_066D1C04_42F5_F500_41CE_9326CA886042_5.label = 06 album_066D1C04_42F5_F500_41CE_9326CA886042_6.label = 07 album_066D1C04_42F5_F500_41CE_9326CA886042_7.label = 08 album_066D1C04_42F5_F500_41CE_9326CA886042_8.label = 09 album_0BB6E860_42EF_5D01_4173_28E39C7948BC.label = Araripe album_0BB6E860_42EF_5D01_4173_28E39C7948BC_0.label = 01 album_0BB6E860_42EF_5D01_4173_28E39C7948BC_1.label = 02 album_0BB6E860_42EF_5D01_4173_28E39C7948BC_10.label = 11 album_0BB6E860_42EF_5D01_4173_28E39C7948BC_11.label = 12 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album_183B6D6B_3896_EAB4_41CC_5357CB22E7D3_4.label = 03a album_183B6D6B_3896_EAB4_41CC_5357CB22E7D3_5.label = 03b album_18C0CE29_3897_66B4_41BC_340B88C14606.label = Microfósseis Coimbra album_18C0CE29_3897_66B4_41BC_340B88C14606_0.label = Ostracoda 01 album_18C0CE29_3897_66B4_41BC_340B88C14606_1.label = Ostracoda 02 album_18C0CE29_3897_66B4_41BC_340B88C14606_2.label = Ostracoda 03 album_1BFBC394_3893_1D93_41C4_D307737E8CA0.label = Microfósseis Paulo Alves album_1BFBC394_3893_1D93_41C4_D307737E8CA0_0.label = Reconstituição 1 album_1BFBC394_3893_1D93_41C4_D307737E8CA0_1.label = Reconstituição 2 album_1BFBC394_3893_1D93_41C4_D307737E8CA0_2.label = Tétrade de esporos 1 album_1BFBC394_3893_1D93_41C4_D307737E8CA0_3.label = Tétrade de esporos 2 album_1BFBC394_3893_1D93_41C4_D307737E8CA0_4.label = Esporo de fungo 1 album_1BFBC394_3893_1D93_41C4_D307737E8CA0_5.label = Esporo de fungo 2 album_1BFBC394_3893_1D93_41C4_D307737E8CA0_6.label = Dinoflagelado 1 album_1BFBC394_3893_1D93_41C4_D307737E8CA0_7.label = Dinoflagelado 2 album_207061D7_3991_1D9C_41B2_8EE05DF928C1.label = Destaque: A Origem dos Mamíferos album_207061D7_3991_1D9C_41B2_8EE05DF928C1_0.label = 01 album_207061D7_3991_1D9C_41B2_8EE05DF928C1_1.label = 02 album_207061D7_3991_1D9C_41B2_8EE05DF928C1_2.label = 03 album_207061D7_3991_1D9C_41B2_8EE05DF928C1_3.label = 04 album_20CEA363_3857_E0C8_41B6_8A66D5FE2146.label = Histórico e Professores album_20CEA363_3857_E0C8_41B6_8A66D5FE2146_0.label = 01 album_20CEA363_3857_E0C8_41B6_8A66D5FE2146_1.label = 02 album_20CEA363_3857_E0C8_41B6_8A66D5FE2146_10.label = 11 album_20CEA363_3857_E0C8_41B6_8A66D5FE2146_11.label = 12 album_20CEA363_3857_E0C8_41B6_8A66D5FE2146_12.label = 13 album_20CEA363_3857_E0C8_41B6_8A66D5FE2146_13.label = 14 album_20CEA363_3857_E0C8_41B6_8A66D5FE2146_14.label = 15 album_20CEA363_3857_E0C8_41B6_8A66D5FE2146_15.label = 16 album_20CEA363_3857_E0C8_41B6_8A66D5FE2146_16.label = 17 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album_218D8839_3996_EA94_41CB_0097C5755E53.label = Destaque Coprólito album_218D8839_3996_EA94_41CB_0097C5755E53_0.label = 01 album_218D8839_3996_EA94_41CB_0097C5755E53_1.label = 02 album_21E04FCE_3996_E58C_4194_C0EAE889B4DA.label = Destaque Cinodontes album_21E04FCE_3996_E58C_4194_C0EAE889B4DA_0.label = 01 album_21E04FCE_3996_E58C_4194_C0EAE889B4DA_1.label = 02 album_22D1B2AA_38B1_1FB7_41CC_0A7E272F0564.label = Destaque dinossauros -Triássico album_22D1B2AA_38B1_1FB7_41CC_0A7E272F0564_0.label = 01 album_22D1B2AA_38B1_1FB7_41CC_0A7E272F0564_1.label = 02 album_22D1B2AA_38B1_1FB7_41CC_0A7E272F0564_2.label = 03 album_22D1B2AA_38B1_1FB7_41CC_0A7E272F0564_3.label = 04 album_22D1B2AA_38B1_1FB7_41CC_0A7E272F0564_4.label = 05 album_22D1B2AA_38B1_1FB7_41CC_0A7E272F0564_5.label = 06 album_23022119_38B3_1A94_41C1_73CA382CD799.label = Destaque Jachaleria album_23022119_38B3_1A94_41C1_73CA382CD799_0.label = 01 album_23022119_38B3_1A94_41C1_73CA382CD799_1.label = 02 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album_34C66EA5_3893_E7BC_41BD_766F76F1D587.label = Destaque Burgess album_34C66EA5_3893_E7BC_41BD_766F76F1D587_0.label = Destaque Burgess album_3530F62D_3893_668C_4177_B8E899A54B7D.label = Destaque Tetrápodes permiano album_3530F62D_3893_668C_4177_B8E899A54B7D_0.label = 01 album_3530F62D_3893_668C_4177_B8E899A54B7D_2.label = 03 album_3530F62D_3893_668C_4177_B8E899A54B7D_3.label = 04 album_3530F62D_3893_668C_4177_B8E899A54B7D_4.label = 05 album_35486B08_3891_2E73_41BB_71E367DF9EA6.label = Destaque Mesossauros album_35486B08_3891_2E73_41BB_71E367DF9EA6_0.label = 01 album_35486B08_3891_2E73_41BB_71E367DF9EA6_1.label = 02 album_35486B08_3891_2E73_41BB_71E367DF9EA6_2.label = 03 album_35486B08_3891_2E73_41BB_71E367DF9EA6_3.label = 04 album_35486B08_3891_2E73_41BB_71E367DF9EA6_4.label = 05 album_357A14F9_389F_1B95_41BA_E39E02A1CEEE.label = Destaque Flora Glossopteris album_357A14F9_389F_1B95_41BA_E39E02A1CEEE_0.label = 01 album_357A14F9_389F_1B95_41BA_E39E02A1CEEE_1.label = 02 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Pré-Cambriano panorama_2D645650_490D_F013_4189_5076BF9D3314.label = Cretáceo panorama_2DB626A4_490D_1033_41C7_C61549FA9ED2.label = Permiano panorama_3BF24A41_354D_02FE_4196_D86E473966F9.label = Corredor panorama_AD896520_A742_09E8_4191_126E61C8DE5A.label = Prestosuchus panorama_AD8979BD_A742_18D9_41D7_3C792D9959F3.label = Fachada panorama_AD8F0EE1_A742_1868_41D8_D77E2F26AF53.label = Ninho Dinodontosaurus 03 panorama_AD8F22A4_A742_08E8_41D9_6538D9F0EE39.label = Ninho Dinodontosaurus 02 panorama_AD8F488F_A742_18B8_41C0_95F2F79E00F2.label = Ninho Dinodontosaurus 04 panorama_AD8FD2BF_A742_08D9_41B1_B4333C1B641B.label = Detalhe Origem Mamíferos panorama_AD8FDABA_A742_38D8_41DC_4475731903AA.label = Detalhe Dinos Triássico panorama_AD8FEDAF_A742_F8F8_41E1_2FA129B00D3B.label = Detalhe Rincossauros panorama_AD93271D_A742_09D8_41E1_9CC03A8426D2.label = Ninho Dinodontosaurus 01 panorama_ADF69CDF_A73E_1859_41C9_DEB9063CABB3.label = Devoniano Paraná 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IRAJÁ DAMIANI PINTO
Professor Emérito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o naturalista e paleontólogo Irajá Damiani Pinto nasceu em 03 de julho de 1919, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Formou-se bacharel (1944) e licenciado (1945) em História Natural pela Faculdade de Filosofia da então Universidade de Porto Alegre, obtendo o título de doutor em Geologia pela Universidade de São Paulo (1973). Membro titular da Academia Brasileira de Ciências desde 1979, tornou-se referência em paleontologia de crustáceos, em especial ostracodes, e insetos, publicando mais de 100 artigos científicos e orientando 23 dissertações de mestrado e 9 teses de doutorado.
Professor Irajá destacou-se na organização e criação de centros e institutos de pesquisa. Foi fundador, organizador e diretor do Instituto de Ciências Naturais – ICN da UFRGS (1953-1957). Organizador e criador do 1º Curso para a Formação de Geólogos de petróleo, da PETROBRAS (1957), na Universidade Federal da Bahia, Salvador. Organizador e Diretor da Escola de Geologia (1957-1969), da UFRGS. Fundador e Diretor do Centro de Investigação do Gondwana – CIGO – UFRGS (1965-1968). Fundador do Curso de Pós-Graduação em Geociências da UFRGS (1968) e Coordenador (1968-1970). Presidente da Sociedade Brasileira de Geologia (1968-1969 e 1978-1979). Diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul – FAPERGS (1974-1983). Fundador e Diretor do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos – CECLIMAR – UFRGS (1978-1989).
Realizou numerosos intercâmbios internacionais, tendo sido bolsista do British Council, da Agency for International Development, da Cooperation Technique Française, do Conseil National de la Recherche Scientifique e Compagnie du Pétrole d'Aquitaine, e uma visita técnico-científica em Moscou e Leningrado a convite da Academia de Ciências da União Soviética.
Foi homenageado e agraciado com inúmeras distinções pelas suas atividades no ensino, extensão, pesquisa e administração, como a Medalha de Ouro José Bonifácio de Andrada e Silva, pela Sociedade Brasileira de Geologia; Medalha de Ouro Llewelyn Ivor Price, pela Sociedade Brasileira de Paleontologia; Medalha de Ouro Sylvio Torres, pela FAPERGS; e título de sócio honorário pela International Paleoentomological Society. Foi bolsista e Pesquisador Emérito do CNPq e Membro Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico.
O Professor Irajá foi um cientista, um sonhador, persistente em suas convicções, planejando sempre um próximo passo, incansável, mas também doce e emotivo. Mesmo aposentado continuou trabalhando em suas pesquisas, vindo a falecer em 21 de junho de 2014, aos 94 anos.
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MÁRIO COSTA BARBERENA
Livre-docente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desde 1974 e membro titular da Academia Brasileira de Ciências desde 1980, o paleontólogo Mário Costa Barberena havia orientado 20 dissertações de mestrado e oito teses de doutorado quando se afastou de suas atividades, em julho de 2000. Na ocasião, sofreu um acidente vascular cerebral que o impediria de dar continuidade aos trabalhos na área de paleontologia de vertebrados. Até então, além de coordenar por muitos anos o Laboratório de Paleontologia de Vertebrados, foi também chefe do Departamento de Paleontologia e Estratigrafia, diretor do Centro de Investigações do Gondwana, coordenador do Programa de Pós-graduação em Geociências da UFRGS e diretor do Instituto Latino-americano de Estudos Avançados da universidade.
Barberena foi ainda vice-presidente da Câmara Especial de Pesquisa e Pós-graduação da UFRGS e, em duas ocasiões, membro do Comitê Assessor de Geologia e Geografia Física do CNPq.
Nascido a 17 de abril de 1934 em Santa Vitória do Palmar, Barberena foi responsável pela descoberta de grande parte dos fósseis de anfíbios e répteis dos períodos Permiano e Triássico que viveram na região hoje correspondente ao Rio Grande do Sul. Graduou-se, em 1959, em história natural, curso que abarcava os currículos das atuais graduações em biologia e geologia. A formação multidisciplinar foi fundamental para a visão particularmente abrangente que revelou em seus trabalhos, seja como pesquisador ou gestor. Orgulhava-se de ter criado um grupo que foi responsável pelos princípios fundamentais da cronoestratigrafia, da geologia sedimentar e da paleobiogeografia da Bacia do Paraná e de ter sido um dos artífices da implantação do convênio UFRGS-PETROBRAS, que foi o marco inicial da consolidação do IG/UFRGS como um dos centros de excelência nas áreas de Estratigrafia e Geologia do Petróleo no Brasil. Faleceu em 16 de dezembro de 2013, em decorrência do agravamento do quadro de saúde decorrente dos sucessivos AVCs sofridos nos anos anteriores. Além de emprestar seu nome à sala de exposição do Museu de Paleontologia da UFRGS Irajá Damiani Pinto, o professor também foi homenageado quando da criação do Museu de Paleontologia Mário Costa Barberena, na zona portuária de sua cidade natal.
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Ossos articulados digitalmente com o auxílio de tecnologia 3D (no caso, tomografia computadorizada de cada osso e posterior edição). A partir desta reconstrução digital, estudos como biomecânica, paleoecologia e mesmo anatomia do cérebro de Prestosuchus. puderam ser conduzidos.
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Quando tratamos de Paleontologia, estamos tratando de uma ciência que, assim como a História e a Arqueologia, investiga o passado. Todas elas analisam e discorrem sobre eventos ocorridos em um tempo anterior ao atual. Porém, enquanto a História e a Arqueologia lidam com temas ligados às sociedades humanas, em uma escala de tempo que geralmente não ultrapassa milênios, a Paleontologia lida com temas referentes à evolução da vida ao longo da história da Terra, em uma escala que alcança bilhões de anos. À dimensão de tempo trabalhada no campo da História damos o nome de Tempo Histórico, já à dimensão de tempo trabalhada em ciências como a Paleontologia e a Geologia damos o nome de Tempo Geológico.
O Tempo Geológico corresponde a todo o tempo transcorrido desde a formação da Terra, ou seja, cerca de 4,6 bilhões de anos (Ga). Os eventos ocorridos nesse intervalo de tempo estão registrados nas rochas e nos fósseis e são classificados cronologicamente em uma Tabela Cronoestratigráfica, através de dados coletados no mundo todo. Essa tabela organiza hierarquicamente os momentos da história da Terra em unidades temporais (ou unidades geocronológicas): Éons, Eras, Períodos, Épocas e Idades. Essa organização não é aleatória, de modo que as divisões entre os momentos se dá pela ocorrência de eventos importantes na história da Terra e dos organismos vivos, como extinções em massa. Cada momento então recebe um nome específico, por exemplo, o momento que estamos vivendo hoje corresponde à Época chamada de Holoceno, Período Quaternário, Era Cenozoico, Éon Fanerozoico. Dessa forma, é possível referir-se a um momento do tempo geológico sem necessariamente citar sua idade, já que estará pré-definido que aquele momento está localizado em um determinado intervalo de tempo.
Na tabela cronoestratigráfica existem cores padrões que auxiliam na identificação dos períodos, conforme pode ser visto na imagem ao lado. No nosso tour, os ícones de informação tem cores que correspondem às cores padrões da tabela cronoestratigráfica, para que você consiga identificar a que período se refere cada ponto.
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Reconstrução da aparência em vida do adulto e dos filhotes de Dinodontosaurus. Arte de Adolfo Bittencourt e Dorothy Ballarini.
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Reconstrução tridimensional de um dos filhotes do ninho (o do bloco 8, mostrado na figura 3 e apelidado de “Soneca”). A perna direita dele, em branco, é uma reconstrução artificial, já que estes ossos não foram preservados originalmente. Fotos e vídeo de Gabriel Schäffer Sipp.
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Durante o Período Carbonífero, boa parte do território brasileiro e de boa parte da Gondwana esteve sob condições glaciais que impediriam a formação de depósitos propícios para a preservação de fósseis. No entanto, algumas localidades como Trombudo Central (em SC) e Itu (em SP) revelam que mesmo os ecossistemas mais gelados foram colonizados por organismos vivos no passado. Nas localidades mencionadas, ocorrem rochas bem peculiares formadas por uma repetição rítmica de camadas de areia de cor clara e argila de cor escura. Estas rochas, denominadas ritmitos, foram produzidas graças às variações anuais nas geleiras e em sua influência sobre os lagos ou oceanos rasos que elas cobriam. Desta forma, durante o inverno, a parte mais superior dos corpos d’água estava congelada e, portanto, o sedimento fino e escuro que estava em suspensão era lentamente decantado no fundo. Por outro lado, durante o verão, o descongelamento permitia que um sedimento mais claro e grosso fosse levado ao fundo por correntes de água. Neste momento, diversos organismos como crustáceos, trilobitas, artrópodes semelhantes a centopeias e peixes deixavam vestígios de suas atividades nestes sedimentos. Atualmente, as únicas evidências destes animais nesta região são seus rastros encontrados nos ritmitos. Se você mora no sul do Brasil, provavelmente já os encontrou por alguma calçada da sua cidade, já que estas rochas são largamente utilizadas para pavimentação.
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Este crânio pertencente à espécie Prestosuchus chiniquensis foi encontrado em 1973 em uma ravina, denominada Sanga Pascoal, no Distrito de Pinheiro, ao sul de Candelária. O descobridor deste espécime foi o famoso Padre Daniel Cargnin, responsável também pela descoberta, nas décadas de 1970 e 80, de grande parte dos fósseis de vertebrados que estão depositados hoje nas coleções da UFRGS e da PUCRS. Após a coleta do material, que contou com a participação do Prof. Mário Costa Barberena e sua equipe, este foi trazido para o Laboratório de Paleovertebrados da UFRGS, onde foi entregue ao preparador Valdor Ochagavia da Costa. A preparação demandou quase um ano de trabalho, em função da fragilidade do material. Para reforçar os ossos, que estavam muito porosos, foi usada, inclusive, uma seringa de injeção contendo resina de poliéster para impregnar e reforçar os ossos. Até hoje, este crânio, que tem 90cm de comprimento, constitui-se no maior crânio completo desta espécie, que corresponde ao maior predador conhecido que habitou o RS em todos os tempos. Uma reconstituição deste crânio, em tamanho natural, encontra-se também em exposição no Museu, elaborada pelo artista plástico Maurílio Oliveira, do Museu Nacional do Rio de Janeiro, além de uma reconstituição do animal, de corpo inteiro, que encontra-se exposta na parte externa do Museu.
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Os mesossauros foram pequenos répteis marinhos que viveram durante o início do Período Permiano e são extremamente importantes para a paleontologia. Apesar de aquáticos, os mesossauros não tinham a capacidade de atravessar um oceano, mas seus fósseis são encontrados em regiões da América do Sul e da África, servindo como forte evidência para a teoria da Deriva Continental, juntamente com as plantas da Flora de Glossopteris. No Brasil os mesossauros podem ser encontrados em diversos estados e, no Rio Grande do Sul são muito abundantes no município de São Gabriel e região. Juntamente aos mesossauros são muito comuns os restos de um grupo de crustáceos bem pequenos, mas com nome enorme: os pigocefalomorfos. Estudos apontam que estes pequenos animais faziam parte da dieta dos mesossauros e possivelmente de alguns peixes que viveram no mar raso daquele período.
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O Período Devoniano é conhecido informalmente como “A Idade dos Peixes”. Isso se deve à enorme diversidade de formas e hábitos que os vertebrados apresentavam neste momento. Os mares devonianos eram povoados por uma imensa quantidade de grupos, muitos dos quais não se encontram mais atualmente. Peixes encouraçados, como os placodermes e ostracodermes, e com espinhos, como os acantódios, são alguns dos grupos que não existem mais. Mas no Devoniano também ocorriam espécies que representavam as primeiras irradiações de grupos que persistem até os dias de hoje, como os tubarões, os peixes-pulmonados, os celacantos e peixes de nadadeira raiadas. Além disso, foi no Devoniano, que uma linhagem de vertebrados colonizou pela primeira vez o ambiente terrestre. Os tetrápodes (animais com quatro patas) surgiram a partir de um ancestral aquático, com nadadeiras formadas por ossos e músculos que deram origem a membros como os nossos braços e pernas. Desta forma, somos descendentes de uma linhagem de peixes que, durante o Devoniano, deixou seu ambiente e se aventurou pela primeira vez em terra firme.
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Após o Pré-Cambriano começa o Éon Fanerozoico, que é dividido em três eras, que por sua vez são divididas em diversos períodos. O primeiro período do Fanerozoico é o Cambriano, que compreende o intervalo entre 541 e 485 milhões de anos. Durante o Cambriano a vida continuou restrita aos oceanos, enquanto as terras emersas eram estéreis. É nesse período que ocorreu um dos maiores eventos de diversificação da vida, conhecido como “explosão cambriana”. Ele leva esse nome por causa do período de tempo relativamente curto em que esta grande diversidade de espécies surgiu. Quase todos os principais grupos animais têm seu ancestral mais remoto neste intervalo, embora as espécies cambrianas sejam bastante diferentes das atuais.
Os mares cambrianos eram povoados pelos primeiros artrópodes, como os trilobitas, predadores como os anomalocarídeos, moluscos primitivos, braquiópodes, graptólitos e equinodermos. Muitos deles eram animais com a capacidade de se arrastar sobre o fundo ou nadar pela coluna d’água. Surgiram também, no Cambriano, os organismos capazes de escavar túneis e viver dentro do substrato, o que propiciou uma enorme revolução nos ecossistemas: agora novos espaços poderiam ser colonizados e a troca de nutrientes entre a água e o sedimento do fundo do oceano tornou-se mais rápida. Os ancestrais mais remotos dos vertebrados também fizeram parte dos ecossistemas cambrianos, além de organismos construtores de recifes e muitas outras espécies de animais e algas.
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A variedade de organismos fósseis não está restrita apenas àqueles de grandes dimensões, tais como troncos fósseis, dinossauros ou as preguiças gigantes.
Diversos organismos fósseis, inteiros ou parte deles, são visíveis apenas com o uso de lentes de aumento, tais como lupas ou microscópios especializados, sendo denominados microfósseis.
Como resultado de suas pequenas dimensões, os microfósseis são comumente encontrados com abundância nas rochas sedimentares representantes de variados ecossistemas do passado.
Nos ambientes terrestres, destacam-se os esporos e grãos de pólen, partes constituintes do aparelho reprodutor das plantas, bem como esporos de fungos. Nos ambientes aquáticos, há uma variedade ainda maior de microfósseis, incluindo diversos grupos de protistas (dinoflagelados, radiolários, foraminíferos, cocolitoforídeos, dentre outros), partes de invertebrados e vertebrados (ostracodes, conodontes, dentre outros) e bactérias. Muitos destes exemplos são encontrados desde os tempos mais antigos do Arqueano, tais como as cianobactérias.
Os microfósseis revelam as características ecológicas dos ecossistemas que faziam parte nestes variados ambientes, como nível de salinidade, temperatura e pH dos corpos d’água. Além disso, são utilizados como marcadores geocronológicos, uma vez que muitas espécies são típicas de determinadas idades do tempo geológico.
Por essas razões, os microfósseis são extremamente aplicados a diversas áreas das Geociências, como ferramenta integrante na análise das bacias sedimentares. Estão sempre presentes nos estudos para o entendimento da formação e da organização espacial das camadas portadoras de carvão e das camadas geradoras e armazenadoras de óleo e gás.
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Aqui no museu temos vários fósseis de plantas e alguns deles pertencem às chamadas “Flora Glossopteris” e “Flora Dicroidium”, que existiram durante os períodos Permiano e Triássico, respectivamente. Essas plantas foram registradas nos diferentes continentes do atual Hemisfério Sul. Essas descobertas separadas por milhares de quilômetros contribuíram para a formulação da Teoria da Deriva Continental, que propõe que os continentes não são fixos em sua posição atual, mas estão em movimento, e durante o Permiano e o Triássico estiveram reunidos em uma única massa de terra denominada Pangea!
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Você já viu uma árvore de pedra? Aqui vocês encontram os lenhos fósseis, que são partes de troncos de árvores que viveram há milhões de anos. Essa fossilização se dá pela infiltração de minerais nas cavidades naturais dos troncos, substituindo a matéria orgânica e transformando o vegetal em fóssil. O resultado é uma preservação excepcional das estruturas da planta, permitindo estudos sobre sua morfologia. No Rio Grande do Sul, é possível encontrar alguns dos lenhos fósseis mais famosos e importantes do mundo, nos municípios de Mata, que recebe esse nome em homenagem aos registros paleobotânicos, e São Pedro do Sul. Os fósseis dessa região são de gimnospermas (grupo das araucárias e pinheiros), muitos dos quais podem ser vistos no Jardim Paleobotânico de Mata e em quase toda a cidade. Além dos troncos gaúchos, aqui no Museu você pode conhecer árvores fósseis de várias partes do Brasil e descobrir como foram as florestas do nosso país no passado!
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O período Permiano corresponde ao intervalo de tempo entre 299 e 252 milhões de anos. Este intervalo é marcado pela formação do Supercontinente Pangea, que agrupava todas as massas de terra emersas. O Pangea estava cercado por um grande oceano chamado Pantalassa. Com oceano e continente dispostos desta maneira, teve início uma severa alteração climática: o fim do longo intervalo glacial iniciado no Carbonífero e o aumento progressivo das temperaturas e da aridez. Concomitante ao término da glaciação surgiu, sobre o antigo continente do Gondwana, uma vegetação única denominada como “Flora Glossopteris”, que se expandiu pelos terrenos antes cobertos por geleiras. Essa flora deu origem aos depósitos de carvão permianos que se estendem pelos atuais continentes no hemisfério sul, e que incluem as jazidas exploradas hoje em dia aqui do nosso estado!
No ambiente marinho praticamente todos os grupos de animais do Carbonífero têm seu registro continuado através do Permiano, sendo os briozoários e foraminíferos os grupos melhor representados. No continente, os insetos apresentam uma redução de tamanho em relação ao período anterior, provavelmente devido a um decréscimo nas taxas de oxigênio na atmosfera. Já os amniotas deram início ao longo domínio de quase todos os ambientes continentais, tanto aquáticos como terrestres, e os anfíbios atingiram seu apogeu em diversidade no final do Permiano.
Também em ambientes terrestres se destacam grupos de amniotas como os sinápsidos, representados por dinocefálios, anomodontes e cinodontes; e os répteis, que estavam divididos em duas grandes linhagens: os pararrépteis e os répteis verdadeiros. Os pararrépteis foram muito abundantes no Permiano, com os registros mais expressivos, incluindo os pareiassauros, animais encouraçados e maiores herbívoros do Período.
O gradativo processo de aquecimento e aridização do Planeta, causado pela formação do Pangea e por um evento de vulcanismo na região da atual Sibéria, culminou com a maior extinção em massa da história da Terra, no final do Permiano. Este evento é conhecido como “extinção permo-triássica” e acredita-se que 95% da vida no Planeta tenha sido extinta neste momento. Grupos de invertebrados como os trilobitas, escorpiões marinhos, corais rugosos e tabulados, entre outros, desapareceram completamente, assim como os pareiassauros e diversos grupos de sinápsidos.
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O Dinodontosaurus é um animal pertencente ao grupo dos dicinodontes, um dos principais herbívoros do Triássico, que viveu há cerca de 236 milhões de anos e podia alcançar até 2,5 metros de comprimento. No Museu de Paleontologia Irajá Damiani Pinto temos um espaço conhecido como “ninho”, com dez filhotes de Dinodontosaurus que foram encontrados juntos no sítio conhecido como Sanga Hinz (em Candelária, interior do estado), tendo sucumbido a alguma catástrofe e um rápido soterramento. Esse achado demonstra que os filhotes de dinodontossauro poderiam viver em bandos, talvez juntamente aos adultos. Então, apesar de termos um indivíduo adulto no nosso “ninho”, ele não está necessariamente associado aos filhotes. Em uma das fotos, é possível ver um dos raros registros da coleta dos pequeninos. Cada um dos blocos de gesso (numerados) representa um ou mais indivíduos. Agachado, à esquerda, está o Padre Daniel Cargnin, um dos personagens mais importantes da Paleontologia gaúcha e coletor dos filhotes
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O período Carbonífero compreende o intervalo de tempo entre 358 e 298 milhões de anos. É conhecido como a “idade das grandes florestas” porque diversos grupos de plantas cobriam grande parte do hemisfério norte, em um clima quente e úmido incluindo árvores de até 40 metros de altura. Essas plantas serviram de biomassa para a formação das jazidas de carvão, abundantemente encontradas em diversas partes do mundo, dando por isso o nome ao período.
Os mares do Carbonífero eram povoados por peixes ósseos e cartilaginosos, bem como por diversos invertebrados, tais como crinoides e briozoários, juntamente com trilobitas, amonóides, gastrópodes, bivalves e corais.
Em terra, os artrópodes se diversificaram rapidamente e atingiram proporções gigantescas, provavelmente devido à taxa de oxigênio na atmosfera que era muito elevada.
Os tetrápodes terrestres eram predominantemente anfíbios, alguns dos quais atingindo grandes dimensões. É nesse período também que surge o grupo dos amniotas, no qual estão inclusos lagartos, serpentes, crocodilos, tartarugas, mamíferos e aves. O nome dos amniotas vem de uma estrutura única em seus ovos: o âmnio. Esta e outras estruturas permitem que os amniotas ponham seus ovos fora da água, o que os torna completamente independentes do ambiente aquático. Desta forma, o Carbonífero marca o estabelecimento definitivo dos vertebrados no ambiente terrestre.
A metade final do Carbonífero é marcada por um intenso resfriamento climático, com grande efeito no paleocontinente Gondwana, incluindo áreas do território brasileiro. Esses fatores climáticos, dentre outros, foram determinantes para a extinção de diversos grupos de invertebrados no final do período.
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Um dos registros mais importantes do Devoniano do Brasil é o encontrado na região de Ponta Grossa e Jaguariaíva, no Paraná. Ali são encontrados diversos grupos de animais marinhos, dos quais destacam-se os braquiópodes (como Australocoelia e Australospirifer), os trilobitas (como Calmonia) e os equinodermos, como os lírios-do-mar. Estes animais são extremamente importantes para a compreensão da dispersão dos invertebrados do Devoniano, já que a fauna compreende espécies também conhecidas na África, Antártica e outros países da América do Sul.
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O período Ordoviciano compreende o intervalo de tempo entre 485 e 443 milhões de anos. A elevação do nível do mar e o aumento de oxigênio na atmosfera durante o Ordoviciano ocasionaram uma irradiação explosiva da fauna pré-existente, surgindo numerosas novas espécies em relativamente poucos milhões de anos. Nos sedimentos do Ordoviciano temos fósseis de braquiópodes, os primeiros registros de recifes de corais, briozoários, euripterídeos (que são chamados de escorpiões marinhos), gastrópodes, crinóides, graptólitos e outros invertebrados marinhos. Os grandes predadores eram os nautilóides, moluscos cefalópodes de concha reta, que podiam chegar a 10 metros de comprimento e predavam preferencialmente os trilobitas.
No Ordoviciano também surgem os primeiros peixes, os ostracodermes, que não possuíam mandíbula e eram dotados de uma armadura óssea. Também temos a ocorrência de conodontes, pequenos vertebrados marinhos que estão representados principalmente por fósseis de elementos alimentares constituídos de fosfato, como nossos ossos e dentes.
O final do Período Ordoviciano é marcado por uma extinção em massa provocada por grandes glaciações. Esse evento resultou na extinção de boa parte da biodiversidade do período.
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O período Siluriano compreende o intervalo de tempo entre 443 e 419 milhões de anos. Foi um período de baixa diversidade de vida se comparado aos períodos anteriores. Isso se dá pelas águas frias do início do Siluriano, logo após as glaciações que marcam o final do Ordoviciano. Os trilobitas e os nautilóides se tornaram relativamente escassos, os braquiópodes mais comuns eram espécies mais robustas e os predadores mais abundantes foram os euripterídeos, os escorpiões-do-mar, que também podiam viver em águas doces e salobras. Com o aumento na temperatura no decorrer do Siluriano, temos a irradiação dos graptólitos e dos recifes de corais e poríferos.
Na fauna de vertebrados a grande novidade do Siluriano é a diversificação dos peixes sem mandíbulas, os ostracodermes, e o surgimento dos peixes com mandíbulas. Esta novidade evolutiva permitiu que, pela primeira vez na história, os vertebrados fossem capazes de capturar seus alimentos utilizando os movimentos das mandíbulas e se tornassem predadores ativos. Até então, os maiores predadores dos oceanos eram invertebrados, como os moluscos nautilóides e os euripterídeos.
Mas, no Siluriano a vida não estava mais restrita aos oceanos; plantas vasculares e pequenos artrópodes conquistaram o ambiente terrestre, evidenciando a existência de uma camada de ozônio na atmosfera que os protegia da radiação solar.
O final do período é marcado por extinções em massa causadas por severas mudanças climáticas.
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O período Devoniano corresponde ao intervalo de tempo entre 419 e 358 milhões de anos. Dentre os invertebrados habitantes dos mares quentes deste período, destacam-se os braquiópodes, que atingiram seu apogeu em diversidade. Trilobitas, por sua vez, entraram em decadência. Os nautiloides foram em sua maioria substituídos por outro grupo de moluscos cefalópodes, os amonoides, com conchas espiraladas. Os recifes foram dominados por corais e esponjas e os equinodermos estavam representados por estrelas-do-mar e ofiuróides.
Mas são os vertebrados marinhos que tem expressivo destaque no Devoniano. Esse período é informalmente chamado como “a idade dos peixes”, porque esse grupo tem notável diversificação, incluindo o gênero Dunkleosteus, um peixe placoderme que pode ter atingido até 12 metros de comprimento.
No ambiente terrestre ocorreu a irradiação e o completo estabelecimento das plantas. Ao final deste período, as plantas já formavam bosques, os quais, por sua vez, abrigavam artrópodes, tais como insetos e aracnídeos.
Os vertebrados também passam a colonizar o ambiente terrestre no Devoniano: tetrápodes se desenvolvem a partir de ancestrais aquáticos, com anfíbios colonizando os ambientes mais próximos dos corpos d’água.
Ao final do período Devoniano ocorrem eventos de extinção em massa que dizimam os graptólitos, alguns equinodermos e peixes ostracodermos e placodermos, marcando a transição para o próximo período.
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Este conjunto de espécimes de dicinodontes da espécie Dinodontosaurus oliverai foi encontrado, em 1971, pelo famoso Padre (e paleontólogo amador) Daniel Cargnin, numa ravina que ele denominou Sanga Hinz (em referência ao nome da família proprietária daquelas terras) situada no distrito de Pinheiro, situado cerca de 12 Km ao sul da cidade de Candelária. No momento da coleta, não era possível saber quantos espécimes havia, pois alguns deles estavam amontoados uns sobre os outros. Desse modo, foram confeccionados vários blocos contendo os fósseis, os quais foram levados ao Laboratório de Paleovertebrados da UFRGS, onde foram então preparados pelos técnicos Valdor Ochagavia da Costa e Valmir Pereira da Silva. Depois de um demorado e meticuloso trabalho, foi possível separar todos os espécimes e determinar que se tratavam de 10 filhotes, provavelmente de uma mesma ninhada. Durante muitos anos, o Museu de Paleontologia não dispunha de um local adequado onde pudesse expor todos estes espécimes ao mesmo tempo, o que só foi possível com a implementação da atual sala de exposições. Entretanto, a posição em que eles estão colocados nesta exposição é meramente especulativa, uma vez que não foram preservados registros mais detalhados sobre a posição original de cada um no momento da coleta. Da mesma forma, o espécime adulto que está no centro do expositor não faz parte do conjunto, tendo sido colocado ali apenas para contextualizar a relação entre adultos e filhotes desta espécie. Um achado como este (de 10 filhotes juntos e representados por esqueletos quase completos) é um evento extremamente raro e propiciou a obtenção de algumas informações importantes sobre o comportamento desta espécie, demonstrando, por exemplo, que os filhotes permaneciam juntos durante uma boa parte de suas vidas, provavelmente sob os cuidados dos adultos, como ocorre hoje em muitas espécies de mamíferos. Além disso, o modo como os espécimes foram fossilizados, todos agrupados e embolados uns sobre os outros, sugere que eles morreram soterrados todos ao mesmo tempo, provavelmente devido ao colapso da toca onde estariam abrigados. Ao longo do tempo, alguns dos filhotes foram sendo batizados pelos visitantes em função das posições em que estão fossilizados, com destaque para o “Soneca” e o “Pianista”, enquanto o conjunto todo é conhecido como “O Ninho”.
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Estromatólitos são estruturas compostas por diversas e sucessivas camadas de sedimento depositadas e cimentadas graças à mediação de colônias de bactérias, algas e/ou fungos que ocorrem em ambientes costeiros. Sua formação envolve o aprisionamento do sedimento nos filamentos das colônias de microrganismos e sua consequente cimentação. Apesar de lento, o processo é rítmico e constante, e as colônias de microrganismos vão se proliferando (sempre no sentido da luz ou da fonte de nutrientes) de forma que as camadas sedimentadas e cimentadas se acumulem na forma de colunas, domos, cones, cálices etc. que podem alcançar dezenas de metros de altura. Os estromatólitos constituem algumas das mais antigas evidências de vida do planeta (alguns com quase 3,5 bilhões de anos) e formaram as primeiras estruturas recifais da Terra. Eles foram extremamente abundantes durante todo o Pré-Cambriano, entrando em declínio após o Cambriano. Mesmo assim, ainda é possível encontrar estruturas semelhantes a estromatólitos sendo formados atualmente. Dentre os exemplos mais famosos, estão os da Baía Shark, na Austrália, e os da Lagoa Salgada, no litoral fluminense.
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Os trilobitas são artrópodes característicos da Era Paleozoica, sobretudo dos períodos iniciais. Eles surgiram no período Cambriano e enfrentaram as inúmeras mudanças pelas quais nosso planeta passou, tendo sido extintos completamente apenas no final do Período Permiano. Por terem existido por quase 300 milhões de anos, os trilobitas apresentam uma imensa diversidade morfológica, com variações nos tamanhos, proporções e ornamentações, o que sugere que estes animais eram extremamente diversos no passado. Assim como os artrópodes atuais, os trilobitas também faziam a troca de seu exoesqueleto conforme cresciam (fenômeno conhecido como ecdise ou muda), o que faz com que tenhamos registros de trilobitas em diferentes fases da vida, possibilitando a realização de estudos sobre seu desenvolvimento ontogenético. Os trilobitas também podiam se enrolar para se proteger, assim como fazem alguns artrópodes atuais e até mamíferos atuais, como o tatu-bola. Esse comportamento, quando registrado pelo fóssil, pode indicar características do ambiente no momento da morte do animal. Alguns animais atuais, como os caranguejos-ferradura, constantemente são confundidos com trilobitas, mas apesar de parecerem semelhantes à primeira vista, seu parentesco não é tão próximo. Em nosso museu temos uma grande diversidade de espécimes de trilobitas, representantes de diferentes períodos da história da Terra.
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No que diz respeito ao registro dos primeiros animais complexos, duas localidades fossilíferas devem ser destacadas. A primeira delas e mais famosa, é a da Pedreira Walcott, onde afloram as rochas do Folhelho Burgess. Localizado no oeste do Canadá, este sítio paleontológico é abundante em fósseis excepcionalmente bem preservados de organismos bizarros e de corpo mole. Estes organismos foram, por muito tempo, as mais antigas testemunhas da “explosão cambriana”. Nesta fauna, foram encontradas diversas espécies de trilobitas, restos do maior predador da época (um possível artrópode denominado Anomalocaris) e formas estranhas sem nenhum parentesco com organismos atuais, como a Hallucigenia. Destaca-se também um dos mais antigos cordados: o Pikaia, um dos nossos mais distantes parentes. A segunda localidade tem uma idade ainda mais antiga. Os fósseis encontrados nas Montanhas Maotianshan, na China, nos oferecem a oportunidade de vislumbrar alguns dos mais antigos vertebrados da Terra. A “Fauna de Chengjiang”, como é conhecida a comunidade de animais encontrados ali é extremamente diversa e bem preservada, contendo os possíveis vertebrados mais antigos de que se tem notícia: os pequenos Haikouichthys e Myllokunmingia.
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O planeta passou por uma grande mudança climática e geográfica entre o início e o final do Permiano. No decorrer deste período, o clima foi ficando mais quente e seco, e os continentes estavam se aglutinando no que seria o Supercontinente Pangeia. Neste momento, o Rio Grande do Sul estaria emerso e boa parte do seu território seria composta por planícies com rios e lagos. A fauna que habitava este ambiente era composta por herbívoros como o Provelosaurus (único pareiassauro de toda a América) e o Tiarajudens, um sinápsido bizarro, com dentes caninos em forma de sabre e molares que o permitia mastigar plantas. Seus parentes mais próximos eram os pequeninos dicinodontes Rastodon. Já o dinocefálio Pampaphoneus era o maior carnívoro de seu tempo, com grandes dentes pontiagudos e um crânio de mais de 30 cm. Dentro d’água habitavam anfíbios que mais pareciam com os jacarés atuais e uma infinidade de peixes, dentre os quais destacamos diversos tubarões com espinhos e dentes peculiares. Répteis verdadeiros eram bem raros neste momento e só se tornariam comuns a partir do Triássico.
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Esta reconstituição de corpo inteiro de um exemplar da espécie Prestosuchus chiniquensis foi confeccionada pelo artista plástico Luiz Henrique Mayer entre 2018 e 2019. O ponto de partida para a obra foi o esqueleto quase completo de um indivíduo desta espécie existente na coleção do Laboratório de Vertebrados, cuja réplica encontra-se em exposição na entrada do Museu. A partir dos ossos, a equipe do Setor de Paleovertebrados analisou como deveria ser a postura e o tamanho do animal, repassando estas informações ao artista e interagindo com este ao longo de todas as etapas da confecção da obra. A realização de um trabalho deste tipo é um grande desafio para os paleontólogos, pois envolve a reconstituição de partes de um animal extinto que não ficam preservadas no fóssil, tais como as cores e texturas da pele, das garras, dos olhos, o modo de andar, a quantidade de músculos etc. Para tentar chegar a um resultado o mais próximo possível de como o animal deveria ter sido quando em vida, os paleontólogos utilizam as informações disponíveis a partir dos ossos (como o tamanho, forma, tipo de encaixe das articulações), além das informações da rocha onde eles foram encontrados (que indica como era o ambiente onde eles viviam) e usam, ainda, como parâmetro o grupo de animais atuais que tem o parentesco mais próximo com a forma extinta que se está tentando reconstituir. No caso em questão, os animais viventes mais próximos ao Prestosuchus são os crocodilos. Entretanto, embora isso tenha auxiliado na proposição das cores, texturas e do volume corporal, algumas reservas precisam ser tomadas nesta comparação, pois todos os crocodilos atuais são formas aquáticas e de andar rastejante, enquanto Prestosuchus era um animal terrestre, que andava com as patas semieretas.
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O Pré-Cambriano é o intervalo de tempo que corresponde desde a formação da Terra até o período chamado Cambriano. É o maior intervalo de tempo da história da Terra. Teve início há 4,6 bilhões de anos e durou mais de 4 bilhões de anos, o que corresponde a aproximadamente 90% de todo o tempo geológico. O início do Pré-Cambriano foi um momento importante para a constituição do nosso planeta em diversos aspectos: É nesse período que se formou a crosta terrestre, a atmosfera e os oceanos primitivos. Estes, no entanto, eram anóxicos, ou seja, tinham concentrações ínfimas de oxigênio. Houve também uma intensa queda de meteoritos na superfície terrestre. Inclusive a formação da Lua é resultado da colisão de um planeta do tamanho de Marte, chamado de Theia, contra a Terra.
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Os primeiros registros de vida na Terra datam de um intervalo entre 4,2 e 3,8 bilhões de anos. Esses registros são fósseis químicos, isto é, vestígios da atividade biológica sintetizados por seres vivos. Os primeiros seres vivos eram anaeróbios, ou seja, não precisavam de oxigênio para viver. Já os primeiros registros de organismos fotossintetizantes datam de 3,5 bilhões de anos e correspondem a cianobactérias, algumas das quais formavam colônias ao longo da costa que induziram a formação de estruturas denominadas estromatólitos. O processo de fotossíntese foi o principal responsável pelo acúmulo de oxigênio nos oceanos e na atmosfera, um evento que ocasionou profundas modificações em nosso planeta.
Uma das consequências do aumento dos níveis de oxigênio na atmosfera foi a ocorrência de uma das maiores glaciações já registradas, há 700 milhões de anos. Este resfriamento global mudou o curso da evolução dos seres vivos, causando extinções, adaptações e o surgimento de grupos mais complexos, mostrando que a história da vida não se desenvolve de forma contínua.
No final do Pré-Cambriano, entre 635 e 542 milhões de anos, ocorrem os registros mais antigos de organismos complexos, denominados de Biota de Ediacara. Estes organismos estão preservados como impressões em antigos sedimentos marinhos e não possuem carapaças e esqueletos mineralizados. Ao mesmo tempo em que a Biota de Ediacara vivia, os ancestrais dos animais modernos estavam se diversificando. O fim do Pré-Cambriano e o início do Éon Fanerozoico é marcado por uma diversificação de extraordinária rapidez, evento denominado Explosão Cambriana.
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Os amonoides viveram do período Devoniano ao período Cretáceo nos mares de todo o mundo. Eles são moluscos cefalópodes, assim como as lulas e os polvos atuais. A principal diferença entre eles é que os amonóides possuíam uma concha, reta ou espiralada, que protegia seu corpo mole. Estas conchas alcançavam desde alguns centímetros até dois metros de diâmetro. São considerados ótimos fósseis-guia, ou seja, são bons indicadores da idade em que viveram. Aqui no Museu de Paleontologia temos algumas conchas fossilizadas de diferentes gêneros de amonóides, como o Harpoceras, Baculites e Acanthoscaphites.
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Esta reconstituição de corpo inteiro de um exemplar da espécie Prestosuchus chiniquensis foi confeccionada pelo artista plástico Luiz Henrique Mayer entre 2018 e 2019. O ponto de partida para a obra foi o esqueleto quase completo de um indivíduo desta espécie existente na coleção do Laboratório de Vertebrados, cuja réplica encontra-se em exposição na entrada do Museu. A partir dos ossos, a equipe do Setor de Paleovertebrados analisou como deveria ser a postura e o tamanho do animal, repassando estas informações ao artista e interagindo com este ao longo de todas as etapas da confecção da obra. A realização de um trabalho deste tipo é um grande desafio para os paleontólogos, pois envolve a reconstituição de partes de um animal extinto que não ficam preservadas no fóssil, tais como as cores e texturas da pele, das garras, dos olhos, o modo de andar, a quantidade de músculos etc. Para tentar chegar a um resultado o mais próximo possível de como o animal deveria ter sido quando em vida, os paleontólogos utilizam as informações disponíveis a partir dos ossos (como o tamanho, forma, tipo de encaixe das articulações), além das informações da rocha onde eles foram encontrados (que indica como era o ambiente onde eles viviam) e usam, ainda, como parâmetro o grupo de animais atuais que tem o parentesco mais próximo com a forma extinta que se está tentando reconstituir. No caso em questão, os animais viventes mais próximos ao Prestosuchus são os crocodilos. Entretanto, embora isso tenha auxiliado na proposição das cores, texturas e do volume corporal, algumas reservas precisam ser tomadas nesta comparação, pois todos os crocodilos atuais são formas aquáticas e de andar rastejante, enquanto Prestosuchus era um animal terrestre, que andava com as patas semieretas.
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O Rio Grande do Sul é tido como um dos berços dos dinossauros, juntamente com a Argentina. Entre os dinossauros mais antigos do mundo, encontrados em rochas do Período Triássico, muitos deles são gaúchos. Os primeiros dinossauros não eram grandes como o Tyrannosaurus ou o Diplodocus; as espécies encontradas no Rio Grande do Sul eram relativamente pequenas, alcançando no máximo 3 metros de comprimento.
Apesar de seu tamanho, muitos desses dinossauros fizeram parte do grupo dos gigantescos saurópodes, que é conhecido como Sauropodomorpha. Os sauropodomorfos são os dinossauros mais diversos no Triássico gaúcho, estando representados até o momento por animais como Saturnalia, Pampadromaeus, Buriolestes, Bagualosaurus, Unaysaurus e Macrocollum. Alguns deles são conhecidas por fósseis bastante completos e bem preservados, como o Macrocollum, o que permite que conheçamos quase toda a anatomia de seu esqueleto. Quanto ao Buriolestes, um dos primeiros sauropodomorfos, suas características indicam que ele era carnívoro, mesmo fazendo parte do grupo que deu origem aos maiores herbívoros que já pisaram na Terra. Todos estes dinossauros eram bípedes, com a possível exceção de Unaysaurus e Macrocollum, que poderiam andar em duas ou quatro patas.
Já outros dinossauros do Triássico gaúcho não são tão bem completos, dificultando sua identificação. O Nhandumirim é conhecido apenas por ossos da perna, cintura, cauda e algumas vértebras de um único indivíduo, enquanto o Erythrovenator é conhecido por um fragmento do osso de sua coxa esquerda. Estes dinossauros são considerados alguns dos mais antigos terópodes que já foram encontrados. Outro possível terópode é o Guaibasaurus, que apesar de ser conhecido por vários indivíduos, nada se sabe sobre seu pescoço, crânio ou dentes. O mais completo esqueleto de Guibasaurus foi encontrado totalmente articulado, em uma posição muito semelhante à das aves.
Um terceiro grupo de dinossauros triássicos gaúchos é o dos herrerassaurídeos, grupo nomeado a partir do dinossauro argentino Herrerasaurus. No Rio Grande do Sul foram descritos dois animais desse grupo. O Staurikosaurus, primeiro dinossauro encontrado no Brasil, foi coletado em Santa Maria no ano de 1936 pelo famoso paleontólogo Llewellyn Ivor Price. Seu nome significa “lagarto-do-cruzeiro-do-sul”, em referência à constelação figurada na bandeira brasileira. Já o Gnathovorax, bem mais recente, foi encontrado em São João do Polêsine e descrito em 2019. Esse grupo é típico deste período, pois foi completamente extinto no final do Triássico. No entanto, representa os primeiros dinossauros a assumirem a posição de predadores de topo da cadeia alimentar, papel que poucos milhões de anos mais tarde viria a ser dos grandes terópodes como os carcarodontossauros, tiranossauros, espinossauros e abelissauros.
O estudo dos dinossauros triássicos vem se beneficiando imensamente das descobertas do Rio Grande do Sul. Nas duas últimas décadas o número de espécies descritas para o estado mais do que triplicou, oferecendo informações importantes sobre a anatomia, ecologia, biomecânica e filogenética desses animais. Além do aumento no esforço de coleta de novos fósseis, equipamentos e técnicas de estudo mais modernas têm auxiliado para este avanço. Para contar a história dos seres que mais nos encantam na Paleontologia, não podemos deixar de ver o que os fósseis gaúchos têm para nos mostrar!
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Quando comparada à representatividade fossilífera de outros períodos no território brasileiro, vemos que o Jurássico é muito pouco conhecido no nosso país. No entanto, o Rio Grande do Sul é único neste sentido. Na região sudoeste do estado (em especial em Rosário do Sul e Santana do Livramento), ocorrem rochas depositadas no final deste período, com aproximadamente 152 milhões de anos. Conhecidas como Formação Guará, estas rochas representam um ambiente desértico, com dunas de areia e rios efêmeros. Neste ambiente viveu um conjunto de dinossauros composto por saurópodes, terópodes, ornitópodes e anquilossauros, evidenciado unicamente por suas pegadas. Nas dunas fósseis também ocorrem tocas que, apesar de poderem ser atribuídas a vertebrados, não apresentam evidências de quem foram seus organismos produtores. Curiosamente, ao cruzarmos a fronteira entre o Brasil e o Uruguai, seguindo a sequência com as mesmas rochas, a situação se inverte e muitos ossos e conchas indicam uma fauna ainda mais rica: crocodilos, pterossauros, terópodes de diferentes linhagens, tartarugas, peixes ósseos e bivalves gigantescos teriam vivido nos rios daquele período ou nos seus arredores. Não existe uma resposta de porque temos um tipo de registro no Brasil, com pegadas e tocas, e outro no Uruguai, com restos do corpo dos organismos, mas pesquisas em ambos os lados da fronteira têm mostrado que existe um grande potencial paleontológico nesta região.
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A Era Cenozóica teve início há cerca de 66 milhões de anos e se estende até o tempo presente. Ela é dividida em três períodos: Paleógeno, Neógeno e Quaternário. O Paleógeno compreende o intervalo de tempo entre 66 e 23 milhões de anos e é dividido em três épocas: Paleoceno, Eoceno e Oligoceno. Neste Período os continentes se encontravam isolados por mares rasos, de forma que a fauna e flora de cada um deles pode evoluir de forma única. De maneira geral, o Paleógeno foi um período com clima quente, de modo que não havia gelo acumulado nos pólos. Desta forma, grandes florestas ocorriam em regiões como a Groenlândia e a Patagônia argentina. No Paleógeno, mamíferos e aves se irradiaram, com novas e bizarras formas: pela primeira vez mamíferos alçaram vôo com o surgimento dos morcegos e puderam ocupar os oceanos, com os primeiros cetáceos, grupo das baleias e golfinhos. Surgem neste momento, também, os primeiros ungulados (como os cavalos e cervos), os xenartros (preguiças, tatus e tamanduás) e os primeiros primatas. Uma linhagem de aves se adaptou muito bem à vida na terra e ao hábito predador, sendo conhecidas como “aves-do-terror”. No final do Paleógeno, iniciou-se um forte declínio nas temperaturas, que tornavam-se cada vez mais baixas.
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O período Jurássico compreende o intervalo de tempo entre 201 e 145 milhões de anos. Ele foi marcado pela ruptura do Supercontinente Pangea, resultando na formação de dois continentes menores: a Laurásia ao norte e o Gondwana, ao sul. Este evento fez com que surgissem diversos mares rasos sobre as áreas continentais e permitiu que a umidade vinda do mar atingisse regiões que antes estavam no interior do Pangea, o que tornou o clima mais úmido em relação ao Triássico.
Esse clima quente e úmido permitiu que as florestas se expandissem, tornando a diversidade das plantas muito maior que a do Triássico. É nesse período que surgem as plantas com flores, conhecidas como angiospermas.
A fauna jurássica foi marcada pela hegemonia dos répteis em todos os ecossistemas. Os dinossauros atingiram tamanhos imensos. Dentre os mais famosos estão os grandes saurópodes pescoçudos, como o Brontosaurus e o Brachiosaurus, e os terópodes carnívoros como o Dilophosaurus, Allosaurus e Ceratosaurus. Outros grupos como os estegossauros, famosos por suas placas nas costas, e os iguanodontes, também compunham a fauna de dinossauros herbívoros. No final do Jurássico, surgiu um grupo particular de dinossauros: as aves! Estas estão representadas pelo famoso Archaeopteryx, encontrado na Alemanha, que possuía penas e asas que o permitia voar, mas dentes e caudas que ainda lembravam os outros terópodes. No entanto, a hegemonia dos céus foi, durante boa parte, ocupada pelos pterossauros, grupo que inclui o Pterodactylus. Estes animais, que surgiram no Triássico, tornaram-se maiores e muito mais diversos no Jurássico. Em terra, as tartarugas e os lagartos tornavam-se cada vez mais abundantes e temos o surgimento das primeiras serpentes.
Já nos oceanos, os répteis marinhos dominavam. Plesiossauros, ictiossauros e os primeiros crocodilos marinhos caçavam os abundantes cardumes de peixes, amonóides, nautilóides e belemnites. Outros animais marinhos incluem esponjas, corais, briozoários e outros tipos de moluscos.
Os mamíferos verdadeiros começaram a se diversificar, com o surgimento de uma enorme quantidade de espécies. Dentre essas espécies, algumas estavam adaptadas aos ambientes aquáticos, enquanto outras eram escavadoras, arborícolas e capazes até de planar.
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Este fóssil foi descoberto em 2003, após uma obra de terraplenagem realizada na cidade de Dona Francisca, no interior do RS. O autor da descoberta foi, o hoje doutor, Sérgio Furtado Cabreira, que na época era aluno de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Geociências da UFRGS. Trata-se de um esqueleto quase completo daquele que foi o maior carnívoro que já habitou o RS, denominado Prestosuchus chiniquensis. Antes da descoberta deste espécime, Prestosuchus era conhecido apenas por restos fragmentários, que haviam sido coletados em 1929 pelo famoso paleontólogo alemão Friedrich von Huene na região de Chiniquá, em São Pedro do Sul (restos estes que estão na Alemanha), e por um grande crânio completo que está em exposição no Museu, coletado na década de 1970 no distrito de Pinheiro, ao sul da cidade de Candelária. Com base neste novo espécime foi possível reconstituir pela primeira vez o corpo completo de um animal desta espécie, cuja reconstituição está em exposição na entrada do prédio do Museu. A coleta deste bloco demandou três semanas de exaustiva escavação, que resultou numa grande cratera no terreno, dentro da qual foi confeccionado este grande bloco de gesso, que pesou mais de 500kg contendo os ossos ainda dentro da rocha. Para retirar o bloco do local da coleta foi armada uma estrutura de madeira por baixo dele, presa por cabos de aço, que foi içada por uma retroescavadeira e colocada em um caminhão. Posteriormente, na chegada ao Campus do Vale, foi usado um guindaste para descarregá-lo e conduzi-lo até o Laboratório de Paleovertebrados (que fica neste mesmo prédio) onde, então, este material foi preparado. Antes da retirada dos ossos de dentro da rocha, porém, foi feita uma cópia do bloco inteiro, que é a que está aqui em exposição.
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O Prestosuchus foi o terror do Triássico gaúcho e o mais imponente predador de sua época. Atualmente ele é o símbolo de nosso museu. Apesar de sua aparência lembrar a de um dinossauro, o Prestosuchus é na verdade mais aparentado aos crocodilos. A espécie exposta no museu é o Prestosuchus chiniquensis que foi nomeada pelo paleontólogo alemão Friedrich von Huene, em 1942. Seu nome presta homenagem ao paleontólogo Vicentino Prestes de Almeida (Presto), além de levar o radical suchus, comumente utilizado na nomenclatura de crocodilos por fazer referência ao deus egípcio Sucho, que tem a cabeça de um crocodilo. O epíteto específico, chiniquensis, faz referência à localidade de Chiniquá, próximo a São Pedro do Sul, onde o primeiro exemplar foi encontrado por von Huene. Este crânio é uma peça original e representa o maior já encontrado, com cerca de 90 cm de comprimento e muito bem preservado. O Prestosuchus podia atingir 7 metros de comprimento e até 1,60 m de altura, sendo o maior predador do Triássico Médio (236 milhões de anos atrás)!
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A megafauna de mamíferos pleistocênicos é um conjunto de animais de grande porte (mais de 100 kg) que incluía diversas espécies de meridiungulados (como o toxodonte e a macrauquênia), gliptodontes, pampatérios, preguiças-gigantes, mastodontes e o tigre-dentes-de-sabre, além de cavalos, lhamas e cervos. Estes grandes mamíferos estiveram dispersos por toda a América do Sul durante o Pleistoceno, de forma que é extremamente comum encontrar seus restos em leitos de rio, cavernas e rochas desta época. Sua extinção se deu por volta de 11 mil anos atrás e uma série de hipóteses para explicá-la já foram levantadas, entre elas mudanças climáticas, competição e até a sobrecaça por parte dos primeiros humanos a chegarem no continente. Seja qual for a melhor explicação para tal extinção, é inevitável contemplar o fato de que os primeiros sul-americanos conviveram com estes gigantescos animais e refletir sobre o futuro da fauna do nosso continente.
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Fósseis de dinossauros brasileiros ocorrem em rochas dos três períodos da Era Mesozoica. Enquanto os fósseis do Triássico estão restritos ao estado do Rio Grande do Sul e os jurássicos são representados unicamente por pegadas, dinossauros são muito abundantes no Cretáceo e já foram encontrados em estados das cinco regiões do Brasil.
Os saurópodes brasileiros, os dinossauros pescoçudos, são, em sua maioria, titanossauros, grupo que inclui os maiores animais que já caminharam sobre a Terra. Destaca-se entre os titanossauros brasileiros o Tapuiasaurus, representado por um crânio bastante completo e o Austroposeidon que podia atingir 25 metros de comprimento. Outros dinos titãns brasileiros incluem Baurutitan, Brasilotitan, Gondwanatitan, Maxakalisaurus, Trigonosaurus e Uberabatitan, vindos dos estados de SP e MG. Uma segunda família de saurópodes também é encontrada no Brasil. São os diplodocídeos, grupo de animais famosos como Diplodocus e Apatosaurus e que no Brasil está representado por Amazonsaurus e Itapeuasaurus, ambos do Maranhão.
O grupo dos terópodes, em sua maioria carnívoros bípedes como o Tyrannosaurus e o Velociraptor, também está presente no registro fossilífero brasileiro. A maioria dos terópodes brasileiros é pertencente à família dos abelissaurídeos, grupo ao qual pertence o famoso dinossauro argentino Carnotaurus. Esses dinossauros tem como principais características os membros anteriores muito curtos e um crânio alto e com um focinho curto. Esse grupo está representado no Brasil por Pycnonemosaurus (do MT) que poderia chegar a nove metros de comprimento, Thanos (de SP), nomeado a partir do personagem dos quadrinhos da Marvel, e o mais novo dino brasileiro, o Spectrovenator (encontrado em MG).
O grupo dos noassaurídeos, parentes próximos dos abelissaurídeos, também está presente no registro fossilífero brasileiro, com dentes referidos ao gênero Masiakasaurus no Maranhão, e o primeiro dinossauro descrito para o estado do Paraná, o Vespersaurus.
O grupo dos espinossauros também ocorreu no Brasil. Aqui encontramos animais como Irritator e Angaturama, da Bacia do Araripe, e Oxalaia, encontrado na Ilha do Cajual, no Maranhão. Além dos espinossauros, na Bacia do Araripe também foram encontrados outros dinossauros terópodes, como Mirischia, Aratasaurus e Santanaraptor, este último um parente distante dos tiranossauros, cuja preservação inclui músculos, vasos sanguíneos e outros tecidos moles. A única ave fóssil do Cretáceo do Brasil também vem de lá: Cratoavis é um indivíduo completo, apresentando inclusive sua cobertura de penas.
O misterioso grupo dos megarraptores, terópodes de grande porte, com esqueleto muito leve e enormes garras nas mãos está representado no Brasil por restos fragmentários encontrados em SP, MG, MT e CE. O mesmo acontece com os carcarodontossaurídeos e unenlagiídeos.
Além dos restos esqueletais, os dinossauros do Cretáceo brasileiro ainda estão representados por pegadas, cascas de ovos, penas isoladas e (pasmem!) até vestígios de sua “urina”. Desta forma, o Cretáceo do Brasil se mostra extremamente rico em espécies de dinossauros, sobretudo se considerarmos que boa parte do conhecimento sobre estes animais tem sido trazida à luz nos últimos 20 anos. Cada descoberta brasileira é como uma janela para um passado em que gigantes pescoçudos, predadores ágeis e carnívoros assustadores dominavam a paisagem, assim como no presente dominam nosso imaginário!
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Além de ser considerado o berço dos dinossauros, o Rio Grande do Sul também pode ser considerado o berço dos mamíferos. No estado são encontrados alguns dos parentes mais próximos dos primeiros mamíferos: os brasilodontídeos. Este grupo de cinodontes viveu no final do Período Triássico e possuía diversas características típicas dos mamíferos atuais, como dentes incisivos, caninos e molares bastante diferentes entre si, além de um crânio comparativamente grande em relação ao corpo, alojando um cérebro bem desenvolvido. No entanto, outras estruturas mamalianas, como pelos e glândulas mamárias, nunca foram encontradas e sua inferência é meramente especulativa. Os brasilodontídeos mais conhecidos são o Brasilodon e o Botucaraitherium, que possuíam o tamanho de um camundongo. Eles conviviam com outros cinodontes também aparentados aos mamíferos, como o Riograndia, e diversos outros animais de pequeno porte. Dinossauros carnívoros, como Guaibasaurus, provavelmente eram os principais predadores destes pequenos animais.
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Os hominídeos são um conjunto de animais que inclui o ser humano e outras espécies fósseis e viventes, como os chimpanzés, os gorilas e os orangotangos. A nossa linhagem se separou da linhagem dos chimpanzés (nosso parente vivo mais próximo) há mais ou menos sete milhões de anos (Mioceno), no continente africano. Algumas das primeiras formas que surgiram nesta linhagem foram o Orrorin, o Sahelanthropus e o Ardipithecus, todos aparentemente arborícolas e quadrúpedes. Ainda na África, entre quatro e 2,5 milhões de anos atrás surgiriam os Australopithecus, cujo fóssil mais famoso é a jovem apelidada de Lucy. O volume cerebral dos Australopithecus era menor que o nosso e sua postura possivelmente era bípede.
O gênero Homo provavelmente surgiu a partir dos Australopithecus, com diversas espécies contemporâneas entre si vivendo na África. Dentre elas, destacamos Homo habilis, do final do Plioceno ou início do Pleistoceno. Apesar de terem o porte semelhante ao dos Australopithecus, eles já conseguiam produzir ferramentas de pedra lascada. Outras espécies, como Homo ergaster e Homo erectus, compreendem os restos mais antigos de humanos fora do continente africano, com registros na China, Indonésia e Europa.
No final do Pleistoceno, ao menos duas espécies coexistiram: Homo neanderthalensis e Homo sapiens, a nossa espécie. Os primeiros eram menores (1,5 m de altura) e mais robustos e são encontrados basicamente na Europa e na Ásia. Eles eram capazes de dominar o fogo e produzir ferramentas de pedra, além de apresentarem uma cultura complexa que incluía rituais funerários e simbólicos. Alguns restos encontrados na Rússia, denominados “Homens de Denisova” ou denisovanos poderiam representar linhagens de neandertais, de humanos modernos ou até híbridos entre ambas as espécies. A nossa espécie, Homo sapiens, surgiu na África, por volta de 250 mil anos atrás. Capazes de produzir ferramentas e se comunicarem com facilidade, nós saímos da África e nos dispersamos por todos os continentes. O momento em que os humanos modernos chegaram na América do Sul é um tema ainda em debate. Em contraposição às ideias clássicas de uma colonização advinda da América do Norte há mais ou menos 10 mil anos, as datações dos restos mais antigos encontrados no nosso continente indicam uma idade entre 16 e 11 mil anos. Estes restos, encontrados na região de Lagoa Santa, MG, incluem a nossa mais antiga e emblemática conterrânea. O crânio de uma mulher de aproximadamente 20 anos de idade, encontrado na Gruta da Lapa Vermelha, representa a mais antiga brasileira: a “Luzia”. E assim, trazendo de volta à luz a memória desta jovem mulher, encontrada no coração do território brasileiro e parcialmente destruída no lamentável incêndio que acometeu o Museu Nacional em 2018, paramos para refletir sobre nossa existência. Foi necessário um intervalo de 4,5 bilhões de anos, desde o surgimento da vida na Terra até o dia de hoje para que possamos compreender o nosso passado. Quanto tempo mais o nosso pálido planeta azul poderá nos acomodar?
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O Período Quaternário é o último da Era Cenozóica e se estende de 2,6 milhões de anos até o tempo presente. Ele pode ser dividido em duas épocas: o Pleistoceno (2,6 milhões a 11 mil anos) e o Holoceno (de 11 mil anos até o presente). O Pleistoceno marca o ápice da queda na temperatura global iniciada no final do Paleógeno, o que faz com que seja conhecido como “A Era do Gelo”. Este intervalo é marcado por ciclos, com períodos mais frios (glaciais) e menos frios (interglaciais). Foi neste momento que viveu, aqui na América do Sul, a famosa Megafauna de Mamíferos Pleistocênicos, composta por mamíferos de grande porte. O final do último período glacial e, por consequência, o início de um intervalo mais ameno, marca a transição para o Holoceno. O período atual está representado pela dispersão dos seres humanos (Homo sapiens) para todos os continentes e também pela extinção da megafauna. A partir daí, o que temos é o desenvolvimento da cultura, o domínio do fogo e dos metais e o início da civilização.
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O período Cretáceo corresponde ao intervalo de tempo entre 145 e 66 milhões de anos. Nesse período o Gondwana se fragmentou e os continentes começaram a migrar para as posições que ocupam atualmente. A América do Sul e a África se separaram e o Oceano Atlântico se formou completamente.
Durante este Período existiu uma grande biodiversidade, tanto no mar quanto em terra firme. No ambiente marinho do Cretáceo haviam esponjas, moluscos cefalópodes, crustáceos e equinodermos, como os ouriços do mar. Os braquiópodes declinaram em diversidade, enquanto os moluscos gastrópodes, os peixes ósseos e a linhagem dos tubarões modernos seguiam em franca diversificação. Além dos ictiossauros e plesiossauros, outros dois grupos de répteis passaram a ocupar o ambiente marinho. Os mosassauros, que eram lagartos extremamente adaptados à vida dentro d'água, podiam passar dos 10 metros de comprimento e ocupavam o topo da cadeia alimentar. Neste período também surgiram as primeiras tartarugas marinhas.
As plantas angiospermas, aquelas com flores, se estabeleceram e passaram a compartilhar a terra firme com as grandes gimnospermas. Os insetos polinizadores também se tornaram mais abundantes e diversos, com o surgimento de abelhas e borboletas. Tartarugas, lagartos, sapos e crocodilos eram extremamente abundantes. O grupo dos crocodilos possuía espécies aquáticas e terrestres, algumas predadoras e até algumas espécies herbívoras, o que mostra que os crocodilos tiveram uma história de muito sucesso no Cretáceo.
Novos grupos de dinossauros iam aos poucos tomando o lugar dos grupos típicos do Jurássico. Os ceratopsídeos como o Triceratops, os anquilossauros com suas armaduras, os hadrossauros bicos-de-pato como o Parasaurolophus e os paquicefalossauros com seus crânios espessos eram os principais herbívoros do hemisfério norte. No hemisfério sul, incluindo a América do Sul, os pescoçudos saurópodes se tornaram ainda mais abundantes e maiores. Os maiores animais que já caminharam sobre a Terra foram saurópodes do grupo dos titanossauros como o Argentinosaurus e o Patagotitan, que podiam chegar a 37 metros de comprimento. Já os terópodes apresentavam uma vasta diversidade de formas, tamanhos e hábitos alimentares. Alguns eram predadores gigantes, como o Tyrannosaurus e o Giganotosaurus, enquanto outros, como o Microraptor, tinham o tamanho de um gato. Diversas linhagens de aves também estavam presentes no Cretáceo, incluindo a linhagem das aves atuais. Algumas aves do Cretáceo eram adaptadas ao vôo ativo, ao mergulho ou mesmo à vida no chão. O domínio dos céus seguiu com os pterossauros, com gêneros como o Pteranodon e os pterossauros da família dos azhdarchidae que podiam passar dos 10 metros de envergadura e são os maiores animais voadores já encontrados.
Quanto aos mamíferos, eles seguiam sendo diversos, como no Jurássico, apesar de possuírem um tamanho relativamente pequeno. No Cretáceo surgiram as formas modernas, como os monotremados, os marsupiais e os placentários.
O final do Período Cretáceo foi marcado por uma grande extinção em massa que eliminou cerca de 75% das espécies do planeta, incluindo todos os répteis marinhos, pterossauros, amonoides, rudistas e todos os dinossauros com exceção das aves. A causa mais aceita para este evento foi a queda de um asteroide de 10 km de diâmetro onde hoje é a Península de Iucatã, no México. Esse asteroide desencadeou uma reação em cadeia a partir da sua colisão, como a intensificação do efeito estufa e a acidificação das águas da chuva e dos oceanos. Mas apesar deste cenário apocalíptico, a vida encontrou um meio de sobreviver mais uma vez.
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O Período Neógeno, segundo da Era Cenozóica, está compreendido no intervalo entre 23 e 2,6 milhões de anos. O resfriamento global, iniciado no final do Paleógeno, se torna ainda mais acentuado, com o consequente recuo das florestas tropicais e o início do acúmulo de gelo na Antártica, pólo norte e regiões alpinas. Com menos florestas, os campos de gramíneas se expandiram, formando amplas pradarias e savanas, o que permitiu a irradiação e desenvolvimento de grandes mamíferos pastadores, como os bovídeos, os cervos, os cavalos e, na América do Sul, os meridiungulados. Este grupo encontra-se totalmente extinto atualmente e estava representado por Toxodon, Macrauchenia e outros animais. Os primatas tiveram um grande desenvolvimento e geraram a linhagem que deu origem aos hominídeos. O ambiente marinho já estava dominado por baleias e golfinhos com formas modernas e seus principais predadores eram os tubarões. Com alimento em abundância, algumas espécies como o Carcharocles megalodon, podiam chegar a 16 m de comprimento.
Por volta de cinco milhões de anos atrás, as Américas do Sul e do Norte se conectaram por uma faixa de terra, o Istmo do Panamá. Esta conexão permitiu que houvesse um grande intercâmbio de espécies entre as faunas de ambos os continentes. Desta forma, mamíferos até então restritos à América do Sul se dispersaram para norte e vice-versa.
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As jazidas de carvão mais importantes do planeta foram originadas durante o Período Carbonífero. A maior parte destas jazidas está registrada no Hemisfério Norte, principalmente na Inglaterra, França, EUA, Alemanha, Polônia e Rússia. No Hemisfério sul, as ocorrências são menos expressivas, em termos de dimensões e qualidade. Datações relativas realizadas com fósseis nos estratos associados às jazidas de carvão mineral brasileiras, bem como algumas datações absolutas, revelam que somente os carvões localizados nos estados de SP e PR foram originados no Carbonífero. Eles constituem níveis pouco espessos e, atualmente, não são explorados economicamente. A vegetação que cobria as grandes planícies das bordas continentais é a grande responsável pela produção da matéria orgânica geradora dos carvões. Os processos deposicionais envolveram pouco transporte da matéria orgânica, favorecendo seu acúmulo e preservação no registro geológico. As camadas de carvão foram geradas em ambientes semelhantes a pântanos, em torno de corpos lagunares e áreas alagadiças. As maiores jazidas do Brasil, nos estados de SC e RS, foram formadas mais tarde, no Período Permiano. Essas diferenças são decorrentes, principalmente dos contrastes no clima e relevo a que estiveram submetidas as porções continentais de terra emersas durante o Carbonífero.
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A Biota de Ediacara compreende um conjunto de organismos marinhos que viveram entre 635 e 542 milhões de anos atrás. Os registros da Biota de Ediacara mostram organismos em formas de disco, frondes e morfologias segmentadas, desprovidos de carapaças e esqueletos mineralizados. Justamente por isso, esses organismos são conhecidos apenas por suas impressões deixadas nos sedimentos marinhos. São extremamente importantes para a história da vida na Terra porque são os registros mais antigos de organismos complexos. O nome Ediacara vem do fato de que os fósseis foram encontrados inicialmente nas Colinas de Ediacara, no sul da Austrália, mas atualmente fósseis da Biota de Ediacara são encontrados em diversas partes do mundo. No Brasil temos a ocorrência do cnidário Corumbella, que foi nomeado a partir de exemplares coletados na região de Corumbá no Mato Grosso do Sul.
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O período Triássico corresponde ao intervalo de tempo entre 252 e 201 milhões de anos. Durante este período, quase toda a massa de terra emersa do Planeta estava unida no Supercontinente Pangea, centrado aproximadamente na linha do Equador. Esta situação paleogeográfica durou todo o Triássico e foi responsável por um clima muito mais quente e seco do que o atual, a tal ponto de não haver calotas de gelo nos pólos norte e sul.
Após ser quase dizimada do planeta, uma nova irradiação da vida ocorreu nos mares e em terra, com novas espécies estruturando os ecossistemas. Nos oceanos surgiram novos grupos de moluscos cefalópodes como os amonoides ceratíticos e os belemnites, parentes das lulas modernas. Surgiram ainda novos grupos de peixes ósseos e cartilaginosos e os grandes répteis marinhos, que foram grandes predadores dos oceanos de todo o Mesozoico.
Nos ecossistemas terrestres, principalmente na parte sul e nas bordas do supercontinente, o clima era mais ameno e permitiu o surgimento de um novo grupo de vegetais, a “Flora Dicroidium”, que substituiria a antiga “Flora Glossopteris”, extinta no final do Permiano. Era uma vegetação que apresentava características que denotavam uma adaptação às condições climáticas ainda mais quentes e áridas. Além desta flora, vários outros grupos vegetais habitaram as antigas planícies do Triássico, como as cavalinhas, as samambaias, os ginkgos, as cicas e as coníferas, que eram muito semelhantes às araucárias atuais.
Novos tipos de tetrápodes continentais também surgiram neste Período, entre eles os lissanfíbios, grupo dos sapos, rãs e pererecas atuais, os pterossauros, répteis voadores, os ancestrais dos crocodilos, as tartarugas, os lagartos e os dinossauros. Os mamíferos surgiram no final do Triássico, oriundos de uma linhagem de cinodontes de pequeno porte. Os dicinodontes, sobreviventes da extinção do final do Permiano, ficaram ainda maiores, ocupando o lugar de maiores herbívoros do Triássico, um lugar que, no final do período, seria ocupado pelos dinossauros. Outros animais típicos deste período foram os rincossauros, os aetossauros, os fitossauros e os pseudossúquios, grandes predadores triássicos.
O Período Triássico terminou com outro evento de extinção em massa, particularmente grave nos oceanos, marcando o fim dos conodontes e de grande parte dos répteis marinhos. Esse evento também afetou severamente braquiópodes e moluscos. Nos continentes, grupos importantes foram extintos, com destaque para a linhagem dos crocodilos, dos sinápsidos e dos anfíbios. Não se sabe ao certo o que ocasionou a extinção em massa no final do Triássico, mas ela foi acompanhada por grande atividade vulcânica como consequência da ruptura que fragmentaria o Pangea. O evento de extinção do final do Triássico abriu passagem para a expansão e evolução dos dinossauros nos períodos seguintes.
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Você sabe o que são coprólitos? Eles são fezes fossilizadas! Sim! Ao fazerem suas necessidades, os animais deixam este tipo de registro no ambiente. E, após serem fossilizados, eles podem nos dar uma série de informações únicas sobre o organismo que o produziu. Restos de ossos, conchas ou plantas encontrados dentro dos coprólitos podem nos dizer se o animal que o deixou era carnívoro ou herbívoro. Com análises mais refinadas, pode-se descobrir até se ele possuía parasitas intestinais. Sensacional, né!? E o melhor de tudo é que depois de fossilizado, os coprólitos não tem cheiro.
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Os cinodontes são vertebrados que surgiram no final do período Permiano, há cerca de 250 milhões de anos, e que existem até hoje, sendo representados pelos mamíferos. Utilizamos a nomenclatura de cinodontes não-mamalianos para diferenciar as formas que existiram antes do surgimento dos mamíferos, mas tanto formas como o Brasilodon, do Triássico, quanto os seres humanos, fazem parte do grupo Cynodontia. O Triássico do Rio Grande do Sul possui uma diversidade muito grande de cinodontes não-mamalianos, desde espécies grandes e herbívoras como o Exaeretodon, carnívoras como o Trucidocynodon e até pequenas espécies onívoras ou insetívoras, como o Riograndia, o Botucaraitherium e o Brasilodon. Os cinodontes conviveram e interagiram com os dinossauros, muitas vezes servindo de presas para os ágeis dinossauros triássicos.
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Os rincossauros foram répteis herbívoros que viveram unicamente durante o Período Triássico. Eles são encontrados em diversos locais do mundo, incluindo o Rio Grande do Sul! Os rincossauros possuíam um bico ósseo e mandíbulas em formato de lâminas para comer sementes de pteridospermas, dentre outros itens vegetais. Este bico é o que dá o nome ao grupo, já que rhyncho significa bico e saurus, lagarto. Os rincossauros mais abundantes do Rio Grande do Sul são os Hyperodapedon, animais que chegavam a quase 2 metros de comprimento e possuíam um crânio em formato triangular, muito característico. Em nosso museu temos uma réplica de Hyperodapedon e uma reconstituição de um Teyumbaita, outro rincossauro gaúcho
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Quando visitamos um museu de Paleontologia não nos deparamos apenas com fósseis e réplicas de fósseis. Aqui mesmo nesta exposição temos várias peças que representam os organismos do passado como eles poderiam ser em vida. Mas como é possível representar estruturas como a pele, órgãos, tecidos moles, características que raramente são preservadas no registro fossilífero? Indo ainda mais longe, como podemos inferir a cor de um animal que viveu há mais de 200 milhões de anos?
As reconstruções que vemos em museus não são simplesmente um produto da imaginação; elas misturam o rigor científico com a criatividade artística para dar vida a seres que deixaram de existir há centenas de milhões de anos. A Paleoarte é a representação de organismos do passado a partir do estudo de sua anatomia, comparando-os com os organismos atuais e inferindo cientificamente características que não foram preservadas no registro fossilífero. Ossos de vertebrados, por exemplo, preservam marcas que auxiliam na reconstrução de seus músculos; impressões de pele podem indicar a presença e o tamanho de escamas em dinossauros; a semelhança anatômica de cinodontes não-mamalianos com mamíferos atuais indica a possibilidade de que eles fossem cobertos por pelos, mesmo que não tenhamos uma evidência direta dessa característica.
Mas e a cor, ela também é preservada no registro fossilífero? Em alguns casos organelas que guardam pigmento são preservadas e podem indicar algo sobre a cor de um organismo. O pequeno dinossauro Microraptor, por exemplo, tem preservado em suas penas estruturas que indicam iridescência. Mas a precisão destas inferências baseadas na morfologia de organelas como os melanossomas vem sendo questionada por estudos recentes. Ainda, nem todos os fósseis encontrados possuem essas estruturas preservadas. Neste caso, como podemos então saber a cor, por exemplo, do Prestosuchus?
A verdade é que não podemos saber, de fato, a cor desses organismos, mas isto não significa que somos 100% livres para fazer as reconstruções paleoartísticas. Se olharmos os organismos atuais, perceberemos alguns padrões em sua coloração; é comum que animais aquáticos como jacarés e tubarões apresentem uma coloração clara no ventre e escura no dorso, padrão chamado de contra-sombreamento. Tal padrão auxilia na sua camuflagem dentro da água, de modo que se vistos de baixo as cores claras são menos visíveis por conta da luz solar. Já se vistos de cima as cores escuras os confundem com o fundo. Dessa forma o conhecimento sobre o ambiente em que o organismo vivia - se era um deserto, uma floresta ou um ambiente glacial - e suas relações ecológicas - se era um predador ou se era presa - podem nos dar indícios de seus padrões de cores. A chave para as reconstruções paleoartísticas, portanto, é o estudo dos fósseis e sua interpretação a partir dos organismos atuais.
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Jachaleria é um gênero de dicinodontes do final do Período Triássico encontrado na Argentina e no Rio Grande do Sul. O Jachaleria candelariensis foi descrito em 1980 a partir de um crânio encontrado em Candelária. Sua principal característica é que diferente de outros dicinodontes como Dinodontosaurus, os Jachaleria não possuíam dentes e seus fósseis foram encontrados em sedimentos um pouco mais jovens.
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O Jardim Paleobotânico de Mata, com seus enormes troncos fossilizados. As árvores que deram origem a estes fósseis são do grupo das coníferas (como as atuais araucárias) e deveriam formar florestas que abrigavam dinossauros, como o Staurikosaurus, e outros animais. Arte de Adolfo Bittencourt e Dorothy Ballarini. puderam ser conduzidos.
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Reconstrução de Prestosuchus em vida. Arte de Adolfo Bittencourt e Dorothy Ballarini.
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Reconstrução virtual do esqueleto e dos tecidos moles (músculos, pele e possíveis pelos) de Trucidocynodon, um cinodonte carnívoro do final do Triássico do Brasil. Estudos focando em reconstruções tridimensionais permitem que se faça especulações sobre como o animal se locomovia ou se alimentava. Vídeo e reconstrução de Adolfo Bittencourt e Dorothy Ballarini.
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Reconstrução em vida do dinossauro (terópode?) Guibasaurus. Arte de Adolfo Bittencourt e Dorothy Ballarini.
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Um Hyperodapedon é abatido por um Staurikosaurus, uma cena que deveria ser corriqueira durante o Triássico do Rio Grande do Sul. Arte de Adolfo Bittencourt e Dorothy Ballarini.
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Ossos articulados digitalmente com o auxílio de tecnologia 3D (no caso, tomografia computadorizada de cada osso e posterior edição). A partir desta reconstrução digital, estudos como biomecânica, paleoecologia e mesmo anatomia do cérebro de Prestosuchus. puderam ser conduzidos.
### Title window_00308355_42F7_F300_41A9_07835026A628.title = Origem Mamíferos window_0038DF5B_471D_F015_41D1_C80A8E116658.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_00491A79_42ED_BD00_41BB_4DC7CDACCD97.title = Prestosuchus window_00860F29_470D_3035_41CE_AAFBBD62C537.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_009955BB_4713_7015_41B3_B52CCF575634.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_0148FEB2_4714_F017_41C0_718F77DD501E.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_0184959A_4717_1017_41CD_8D1DB4F49EC4.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_023F0119_4216_AF00_419F_74E861F6061C.title = Lenhos window_03557CF7_42EB_5500_4197_7A34EE1D5289.title = Origem Mamíferos window_04B031D8_42F7_AF00_41D0_7CE32B0C5C0B.title = Origem Mamíferos window_080AE6B3_4777_1015_41C4_FC387D87D8C0.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_08855F33_4775_3015_41AF_3F6DCF1FBF8D.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_090AFD6F_4773_100D_41D1_9EBA31D3724D.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_0969B2AF_4775_100D_41C3_924165D4F0EA.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_099E364A_4775_1077_41D1_6A2B6367BE1C.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_09FFB8F6_4713_301F_41B8_230D66A90B44.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_0A06FD59_477D_1015_41C2_5E954BDA66A0.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_0A73DFBB_42ED_5307_41CA_724D32454ADD.title = Origem Mamíferos window_0ADF9FF9_477D_1015_41BE_43C5A5169841.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_0B75726B_4775_3035_41BF_2F30E678AACE.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_0C528ACA_477C_F077_41CC_EB97302386D1.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_0D090025_4777_303D_417E_BFFEFC313633.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_0D1B8E76_4775_301F_41AC_43E892BF32BF.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_0DBD1AF0_471D_1012_41D1_57D4C65BB7D2.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_0E67B8FA_471F_1017_41CE_44138BC8F84C.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_0F626912_4715_1017_41CA_02C1C9210234.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_0FFD74AA_471D_1037_41CE_7478797B9D6A.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_100B7EC2_4715_3077_41C2_503E4986A61B.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_105C0995_471D_101D_41B7_848D1A142889.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_114FAB55_4715_101D_41CC_A66FCAFC564D.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_120B5414_4215_7500_4194_D4EE5513AFA6.title = Origem Mamíferos window_123FD9AC_4715_1033_41A8_6D48CC204426.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_13D1C198_421F_AF00_4199_3F51DE8CD747.title = Origem Mamíferos window_14A006C9_470F_1075_41CC_6F8399EA3911.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_14D7CFA2_4713_7037_41BA_9CA6F7CD6F0E.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_162D4713_4713_F015_41C0_5E744E7E0087.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_178ED548_4773_3073_41CE_32C092E47DAC.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_195F4648_4733_F073_41BA_E26371B7AE09.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_197C6B2E_4735_700E_41C7_D20E953B7595.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_1BA9BBCE_470F_100F_41B4_64A1CCF814BC.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_1EAD471D_4737_700D_41C3_DFA69D85BCDC.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_1F8C3497_4713_101D_41A7_0221CF4262BB.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_1F97D2DF_4717_100D_41C5_45C317DC5140.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_22E8A1D0_491D_3013_41C1_E711E5F7B86F.title = IRAJÁ DAMIANI PINTO window_2364324D_4913_300D_41BC_C578746AC819.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_2365A23A_471F_3016_4173_D0C6D82DD4E8.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_24146B0B_4715_11F5_41D0_F7CFB4246266.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_24735B4E_473D_100F_41BF_2BF3866C08A4.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_259C4266_4715_703F_41C2_2C09ECAB9BB4.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_25BAC476_4717_101F_41C8_885015C5F44E.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_2616F25B_4913_1015_41D1_4BE3933C9456.title = HISTÓRICO E PROFESSORES window_26687903_4715_11F5_41B3_5B1105CE879F.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_26F340D0_4715_1013_41C2_1E42AF02F71A.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_275C664A_471C_F077_41CB_D3A4483A4C6A.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_2E109835_38B6_EA9C_41B4_78B626F7721E.title = BLOCO PRESTOSUCHUS window_2FE49AC0_38B1_6FF4_41C5_DEC7026DBF70.title = BLOCO PRESTOSUCHUS window_34F3BD39_497F_3015_4190_512F26A2EFB6.title = BLOCO PRESTOSUCHUS window_555AB2A6_4A39_47E5_41C0_E49E926F63B1.title = Prestosuchus - elaborada pelo artista plástico Maurílio Oliveira. window_5B29C001_422A_AD00_41BD_742B0E6B9E1F.title = BLOCO PRESTOSUCHUS window_5FEF4FAF_4777_100D_41AD_6B40AE6D2FE1.title = Rincossauros window_60CCEF2D_426A_D303_419B_0CD7DA97D09F.title = BLOCO PRESTOSUCHUS window_6566656C_4275_D700_41C3_5496047B14BF.title = BLOCO PRESTOSUCHUS window_6EC6240C_4713_17F2_41BD_4DCC5A763BF2.title = Rincossauros window_6F30110F_421F_6F00_41AA_F38576E021A0.title = BLOCO PRESTOSUCHUS window_721176CA_4713_F077_41A8_1DF82E1CD7AC.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_728B7440_421A_B501_41C0_9350ABB79247.title = BLOCO PRESTOSUCHUS window_7376557F_4217_D7FF_41CB_4D0A70BAF5B0.title = BLOCO PRESTOSUCHUS window_74D02E9A_422B_D500_41C2_5D5E40750B5C.title = Paleoarte window_74EC5C83_471D_70F5_41D1_4C26EA4F67BF.title = Prestosuchus window_7752EF93_47F4_F015_41BE_84E6727E2D9F.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_77C68B8E_470F_100F_419E_DA711E665145.title = MÁRIO COSTA BARBERENA window_791368A2_422B_5D00_41B1_F0152272AA29.title = Cinodontes window_7A410782_422A_D301_41D0_7423C98D6289.title = Rincossauros window_7B2EE8DF_422A_DD00_41C9_606CA0E34CD3.title = Cropólitos window_7B9084B5_422B_5503_41C2_E625E1A3E9D8.title = JAchleira window_7CABCA10_4217_5D00_41BF_1F1442D7030F.title = Origem Mamíferos window_C53D4835_4C71_9339_41B2_9914AC86BAC3.title = MICROFÓSSEIS window_D8C32C19_4615_7500_41B7_C9D5CD904F12.title = BLOCO PRESTOSUCHUS window_E4B79186_461D_6F00_41BC_A6F28A712387.title = BLOCO PRESTOSUCHUS window_E7A54383_461B_7300_41BF_D1B2C487ACAE.title = BLOCO PRESTOSUCHUS ## Hotspot ### Tooltip HotspotPanoramaOverlayArea_02BAF416_4713_101F_41BB_3A1BCB9D9B5A.toolTip = Megafauna HotspotPanoramaOverlayArea_04C94653_4715_3016_41BA_5EBD4839D05C.toolTip = Quartenário HotspotPanoramaOverlayArea_05A6FCFA_4715_1017_41D0_8A19DB4ABDF7.toolTip = Hominídeos HotspotPanoramaOverlayArea_2103B4E3_4915_F035_4189_F98DB5E7016C.toolTip = Bloco Prestosuchus HotspotPanoramaOverlayArea_468E9D05_49F8_C2A7_41A9_759A20D61A1D.toolTip = Prestosuchus HotspotPanoramaOverlayArea_4828DF5B_470F_1015_41CE_92508C5D204F.toolTip = Rincossauros HotspotPanoramaOverlayArea_48C13404_470F_37F3_419C_25E791914EEA.toolTip = Rincossauros HotspotPanoramaOverlayArea_49000131_471F_3015_41C6_79E36370F9E0.toolTip = Foraminíferos HotspotPanoramaOverlayArea_49023733_471C_F015_4156_4EC9EC01C9BE.toolTip = Ediacara HotspotPanoramaOverlayArea_4907D59A_4713_3017_41C9_F5A811FE197F.toolTip = Pré-Cambriano 2 HotspotPanoramaOverlayArea_4910AEE4_471F_7033_41B9_043CC7BF3CCE.toolTip = Ostracodes HotspotPanoramaOverlayArea_4912ACF5_4715_101D_41C0_77DAFB7155B4.toolTip = Bloco Prestosuchus HotspotPanoramaOverlayArea_4912CBE0_4713_1032_41CA_F737F6A98C12.toolTip = Pré-cambriano 1 HotspotPanoramaOverlayArea_4913A2A3_471D_3035_41C5_6562A9EA5D91.toolTip = Estromatólitos HotspotPanoramaOverlayArea_491A0BA3_471D_1035_41CE_F2B6AEC4376B.toolTip = Burgess HotspotPanoramaOverlayArea_491CD9E7_471F_103D_41A9_0FE99134B117.toolTip = Conodontes HotspotPanoramaOverlayArea_4928FB5A_471D_1017_41C9_E46E083D61A9.toolTip = Cambriano HotspotPanoramaOverlayArea_492AE9A4_4715_1033_41C7_EED7A6EA763A.toolTip = Destaque Peixes HotspotPanoramaOverlayArea_4932EF83_4713_30F5_41CF_7C0D13CE15FB.toolTip = Mesossauros HotspotPanoramaOverlayArea_49356848_4713_1073_41BF_7F474D99EB27.toolTip = Siluriano HotspotPanoramaOverlayArea_49356B27_4733_103D_41C9_CDB9CCCA5E09.toolTip = Dinodontosaurus HotspotPanoramaOverlayArea_493C2D32_471D_3017_41B2_AD95CC64F15B.toolTip = Ordoviciano HotspotPanoramaOverlayArea_493E8040_471F_3073_41C3_ED8A4607E34E.toolTip = Conodontes HotspotPanoramaOverlayArea_493F0DCF_471D_700D_41C5_E2F4925232C2.toolTip = Trilobitas HotspotPanoramaOverlayArea_49437D16_470D_101E_41A1_0A632864F69E.toolTip = Cinodontes HotspotPanoramaOverlayArea_494788CF_4715_100D_41C0_44C4C6FE3633.toolTip = Destaque Flora Glossopteris HotspotPanoramaOverlayArea_494C9032_470D_1017_41B3_020341CE6778.toolTip = Coprólitos HotspotPanoramaOverlayArea_49550DFC_470D_3013_41B4_94DE9A784595.toolTip = Triássico HotspotPanoramaOverlayArea_49557ADB_470D_7015_41BD_8000184EEB29.toolTip = Jachaleria HotspotPanoramaOverlayArea_4956B5DB_4713_3015_4183_69D3541AD107.toolTip = Permiano HotspotPanoramaOverlayArea_495BA9CF_4713_100D_41B6_E0AC20D2459E.toolTip = Tetrápodes HotspotPanoramaOverlayArea_495D4955_4713_301D_41D0_32FC0DE00D99.toolTip = Destaque Carvões HotspotPanoramaOverlayArea_49607AB5_470D_101D_41C2_AD54788AC1DE.toolTip = Rincossauros HotspotPanoramaOverlayArea_49616AC3_4715_3074_41CB_D3F8FDB489AF.toolTip = Destaque Paraná HotspotPanoramaOverlayArea_496F3CDA_471D_1017_419C_DADA982AF787.toolTip = Palinologia HotspotPanoramaOverlayArea_497FF170_4715_3012_4198_369572BDD668.toolTip = Icnfósseis HotspotPanoramaOverlayArea_4990A2A4_470D_1033_41CC_C1F147BD7762.toolTip = Paleoarte HotspotPanoramaOverlayArea_49B69982_470D_10F7_41B7_D637FD865555.toolTip = Cinodontes HotspotPanoramaOverlayArea_49B82AE5_470D_1032_416F_E54085DE419A.toolTip = Dinodontosaurus HotspotPanoramaOverlayArea_49BE1B29_471D_1035_41B4_3123535862BF.toolTip = Micropaleontologia HotspotPanoramaOverlayArea_49BFDC13_4715_3016_41CE_D8A53162D96C.toolTip = Devoniano HotspotPanoramaOverlayArea_4ACBF6BA_4715_1017_41C8_7C42FD961703.toolTip = Bloco Prestosuchus HotspotPanoramaOverlayArea_4AD1C404_4714_F7F3_41BE_DE44F7716082.toolTip = Histórico do Museu HotspotPanoramaOverlayArea_4AD66539_4717_1015_41D1_35C4E9AD3CA8.toolTip = Fotos Professores HotspotPanoramaOverlayArea_4AE5939F_4714_F00D_41CA_7033F71BB7C5.toolTip = Carbonífero HotspotPanoramaOverlayArea_50164C07_4773_F7FE_4187_B467300EECDB.toolTip = Dinodontosaurus HotspotPanoramaOverlayArea_53464A82_4737_10F7_41D0_A6E584C4CC18.toolTip = Lenhos HotspotPanoramaOverlayArea_53497B37_4733_101D_4194_58273FAFFA9C.toolTip = Dinos Triássico HotspotPanoramaOverlayArea_534CE905_470F_71FD_41D1_08347FB4B32E.toolTip = Amonoides HotspotPanoramaOverlayArea_534D11C4_470D_1073_41C3_C6E14004081E.toolTip = Cretáceo HotspotPanoramaOverlayArea_534F7EC1_4733_1075_41C2_7297F7AA4268.toolTip = Dinos Triássico HotspotPanoramaOverlayArea_5350ACFF_4715_300D_41C8_61D9CFCB65FB.toolTip = Quartenário HotspotPanoramaOverlayArea_5354355B_470F_1015_41CA_B7EBACC77DA8.toolTip = Pegada do Jurássico HotspotPanoramaOverlayArea_5358BF34_4713_1013_41C9_13C5449EF6B5.toolTip = Araripe HotspotPanoramaOverlayArea_5364DC72_4714_F017_4192_9BA8F1E17F86.toolTip = Paleógeno HotspotPanoramaOverlayArea_53688568_4715_7033_41CD_025F4DF96E17.toolTip = Hominídeos HotspotPanoramaOverlayArea_536C29F8_4735_7013_41D0_AEC694B34ED7.toolTip = Prestosuchus - Vídeo HotspotPanoramaOverlayArea_53704022_4735_3037_41C1_9E120C6F608F.toolTip = Origem dos Mamíferos HotspotPanoramaOverlayArea_53A2BEDC_470F_3013_41A9_098396734228.toolTip = Jurássico HotspotPanoramaOverlayArea_53A98511_4737_1015_41A7_FA562786F1D6.toolTip = Lenhos HotspotPanoramaOverlayArea_53AF19F7_470D_101D_41C4_C965B94CB1D0.toolTip = Dinos Cretáceo HotspotPanoramaOverlayArea_53B01542_4713_3077_419C_2A2DC8C06CF6.toolTip = Neógeno HotspotPanoramaOverlayArea_53B16B17_4715_701D_41A7_29A421469381.toolTip = Megafauna HotspotPanoramaOverlayArea_53B625E7_4733_103D_41CD_DE9C22A5DFE5.toolTip = Dinos Triássico HotspotPanoramaOverlayArea_53B8C40A_4735_17F7_41A3_CA0CC8F3793F.toolTip = Crânio Prestosuchus HotspotPanoramaOverlayArea_53E2807D_4737_100D_41CB_6D3D6A7E709B.toolTip = Crânio Histórico HotspotPanoramaOverlayArea_5593134E_4735_F00F_41BC_B0DF60E51464.toolTip = Ninho Histórico HotspotPanoramaOverlayArea_56AA85FC_473D_1012_41A3_CCBFD4EC768F.toolTip = Dinodontosaurus HotspotPanoramaOverlayArea_56ACFBC3_473D_F075_41CC_92B8E2ED47E7.toolTip = Dinodontosaurus HotspotPanoramaOverlayArea_5F2D6A84_4775_F0F2_4163_DAD866068B1E.toolTip = Dinodontosaurus - Vídeo HotspotPanoramaOverlayArea_5F3F3A8E_4775_F00E_41C3_595B2A077171.toolTip = Dinodontosaurus - Vídeo HotspotPanoramaOverlayArea_683CFE6B_4713_1035_41CD_2539DEA26222.toolTip = Micropaleontologia HotspotPanoramaOverlayArea_70122E94_4715_7013_41CA_0E3244AF212D.toolTip = Ordoviciano HotspotPanoramaOverlayArea_70897933_4713_3015_41B1_AE6AF95A8DE0.toolTip = Siluriano HotspotPanoramaOverlayArea_708EF5F0_4714_F013_41C7_752DDFAB2E90.toolTip = Iraja Damiani Pinto HotspotPanoramaOverlayArea_7090B593_4717_3015_41CF_073ED63E7A2F.toolTip = Ediacara HotspotPanoramaOverlayArea_7095AC44_4717_1073_41B7_D308D7320122.toolTip = Cambriano HotspotPanoramaOverlayArea_70997F9E_4717_100F_41BD_9CFF06B657EB.toolTip = Burgess HotspotPanoramaOverlayArea_709C2A79_4717_1015_41B5_6A3FDECCB32A.toolTip = Pré-Cambriano 2 HotspotPanoramaOverlayArea_7161F1C9_4715_1075_41BF_337D81AEF494.toolTip = Prestosuchus HotspotPanoramaOverlayArea_716BB36A_4715_3037_41AF_FEE27E0F4156.toolTip = Trilobitas HotspotPanoramaOverlayArea_7173FC57_4717_101D_41C1_63AB785031DC.toolTip = Mário Costa Barberena HotspotPanoramaOverlayArea_717FFF61_4717_F035_41CC_1D3A568FA71C.toolTip = Estromatólitos HotspotPanoramaOverlayArea_7936D0BC_4735_3013_41CD_5417AF3768E9.toolTip = Pré-cambriano 1 HotspotPanoramaOverlayArea_7A33980A_470F_3FF7_41BC_78A417DA43DC.toolTip = Triássico HotspotPanoramaOverlayArea_7BFD7C56_470F_101F_41A3_AB5BEB45D96C.toolTip = Coprólitos HotspotPanoramaOverlayArea_7C4D5577_470D_101D_4195_68A3AAA2FCB4.toolTip = Cinodontes HotspotPanoramaOverlayArea_7C8AA1EE_4735_100F_41C3_9CEECF995B15.toolTip = Dinos Triássico HotspotPanoramaOverlayArea_7CB819DD_4733_100D_41D1_79425D421D5D.toolTip = Jurássico HotspotPanoramaOverlayArea_7CD48695_470F_101D_41AE_1C4B044BE38B.toolTip = Rincossauros HotspotPanoramaOverlayArea_7D0AD5EA_470D_1037_415B_99C5057FAA71.toolTip = Carbonífero HotspotPanoramaOverlayArea_7D0C2A44_4735_1073_41AB_0B3ED403D0B9.toolTip = Neógeno HotspotPanoramaOverlayArea_7D143DC1_470D_3075_41C4_BBE7090DC605.toolTip = Icnfósseis HotspotPanoramaOverlayArea_7D191E6A_4713_3036_41A8_E968890496B9.toolTip = Destaque Peixes HotspotPanoramaOverlayArea_7D195EE8_470D_1033_41CE_1AAB0066CF55.toolTip = Destaque Flora Glossopteris HotspotPanoramaOverlayArea_7D1D2100_470D_11F3_4191_3FDBEEDB1998.toolTip = Tetrápodes HotspotPanoramaOverlayArea_7D1D5621_4735_7035_41CE_C1D9A58CAE11.toolTip = Cretáceo HotspotPanoramaOverlayArea_7D1DC8A7_4735_303D_41C2_D951A038CEF1.toolTip = Dinos Cretáceo HotspotPanoramaOverlayArea_7D278797_470D_F01E_41C9_40AF17239400.toolTip = Destaque Carvões HotspotPanoramaOverlayArea_7D34569D_470C_F00D_41B1_4CC3E3BBACD4.toolTip = Mesossauros HotspotPanoramaOverlayArea_7D3504D4_4713_3013_41CE_194F2E6AF34E.toolTip = Destaque Paraná HotspotPanoramaOverlayArea_7D3827BF_4713_100D_41BE_660BE7533045.toolTip = Devoniano HotspotPanoramaOverlayArea_7D499183_4733_70F5_41CE_C3B647223419.toolTip = Origem dos Mamíferos HotspotPanoramaOverlayArea_7D5144A5_470D_703D_41BA_3F518906BF93.toolTip = Ninho Histórico HotspotPanoramaOverlayArea_7D537AE6_470D_103F_41CE_943AE5560391.toolTip = Paleoarte HotspotPanoramaOverlayArea_7D57B853_470D_3015_41B5_5578E49D9895.toolTip = Crânio Histórico HotspotPanoramaOverlayArea_7D5BED57_470D_101D_41B2_377BFBA10776.toolTip = Permiano HotspotPanoramaOverlayArea_7D5D83E0_470F_7033_41CD_4999798B44D4.toolTip = Dinodontosaurus HotspotPanoramaOverlayArea_7D615464_4735_3033_41C3_C82B7F31B4ED.toolTip = Paleógeno HotspotPanoramaOverlayArea_7D681292_4735_3017_41CE_5C9CE8D48127.toolTip = Araripe HotspotPanoramaOverlayArea_7D6CBEAA_4733_F037_41BA_59AFC3317A44.toolTip = Crânio Prestosuchus HotspotPanoramaOverlayArea_7D6F1CC4_470D_1073_41CE_2050173B9F74.toolTip = Lenhos HotspotPanoramaOverlayArea_7D728C1C_4734_F013_41CD_0AD28400952B.toolTip = Pegada do Jurássico HotspotPanoramaOverlayArea_7DBFFFDB_470D_1015_41C2_303837BDEC3D.toolTip = Jachaleria HotspotPanoramaOverlayArea_7DD7D0A4_4733_1033_41D1_B2FC42D28F81.toolTip = Amonoides HotspotPanoramaOverlayArea_C7EEA467_4C70_9359_41C2_120AB85D46EE.toolTip = Tempo Geológico HotspotPanoramaOverlayArea_D7D6AA79_4C37_B729_41D1_8551EF9387B7.toolTip = livro de assinaturas ## Action ### URL LinkBehaviour_67BD5A23_4735_1035_41D1_755646F91022.source = https://www.tourvirtual360.com.br/ LinkBehaviour_D73DEE8B_4DDF_8FE9_41D1_30746605ADD8.source = https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf3JYCnd179Zz3mCM56fbvPh2rxzTpiqU1di4q2ZNidxhg23A/viewform LinkBehaviour_EA4E2915_4C50_72F9_41D1_96145C0BD46B.source = https://www.tourvirtual360.com.br/ 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